Pode parecer paradoxal, mas o mesmo medo que nos pode paralisar a vida também a pode salvar, já que enquanto uma resposta normal ao medo pode obrigar-nos a fugir de uma situação de risco de vida, uma resposta exagerada é uma marca registrada de distúrbios de ansiedade.
Sabemos que o medo e a ansiedade envolvem circuitos cerebrais que ligam o córtex pré-frontal e a amígdala. Agora, uma equipa de investigadores na Suécia identificaram um mecanismo epigenético para a sobre-consolidação das memórias de medo nestes circuitos.
Os resultados ajudam a revelar porque é que os distúrbios de ansiedade estão frequentemente associados ao uso excessivo de álcool.