20,6% da população empregada, trabalhou em casa durante o segundo trimestre de 2022. Desses, 30% fê-lo a 100%, seguindo-se os que o fizeram de forma regular, em regime híbrido.
“Podemos falar em três fatores conjugados: a exigência dos candidatos, que crescentemente pedem flexibilidade como benefício nos contratos de trabalho, com a possibilidade de exercerem a sua função em regime híbrido ou ‘full remote’; a escassez de talento, que impele as empresas a aceitarem as condições pedidas e, por último, a pandemia”, disse ao ECO Márcia Leitão, da Adecco Portugal.
“Não há dúvida de que face à escassez de talento, e nas funções em que tal é possível, sobretudo nos candidatos mais jovens, a flexibilidade no trabalho é uma das condições pedidas, seja em modelo híbrido ou ‘full remote’. Estamos numa conjuntura de pleno emprego técnico e os empregadores procuram soluções adaptadas às necessidades produtivas”, continuou.
“Se essa é uma condição crescentemente pedida por muitos profissionais, e nos casos em que é possível desenvolver funções à distância, as empresas tendem a ajustar as suas equipas e lideranças a esta forma de trabalhar sem comprometer os seus objetivos”.