Duas gémeas idênticas, criadas em países diferentes, exibiram disparidades inesperadamente grandes nas capacidades cognitivas.
As gémeas nasceram na Coreia do Sul, em 1974, mas viriam a separar-se dois anos mais tarde, quando uma se perdeu num supermercado e não voltou a encontrar os pais.
Esta acabou por ser adotada por um casal norte-americano e foi viver para os Estados Unidos.
Em 2018, submeteu o seu ADN a um programa da Coreia do Sul que tinha como intuito encontrar a sua família biológica - e descobriu que tinha uma gémea idêntica.
Depois de se terem reencontrado, as gémeas realizaram vários testes concebidos para avaliar a sua inteligência, perfil de personalidade, saúde mental e história médica.
Os resultados revelaram que o QI da gémea que cresceu nos Estados Unidos era 16 pontos mais baixo do que o da criada na Coreia do Sul.
Esta descoberta contradiz estudos anteriores sobre gémeos monozigóticos, que indicaram uma diferença média de QI de até sete pontos.