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Reforço da vacina aos mais idosos arranca esta segunda-feira (num mundo a várias velocidades)

Rungroj Yongrit / EPA

Os idosos com 80 ou mais anos e os utentes de lares e de unidades de cuidados continuados começam esta semana a receber a dose de reforço da vacina para aumentar a sua imunidade contra o SARS-CoV-2.

Estes dois grupos foram considerados prioritários para receberem este reforço da imunização contra a covid-19, anunciou na sexta-feira a Direção-Geral da Saúde (DGS), que definiu que a administração desta terceira dose será, nesta fase, destinada às pessoas com mais idade.

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, adiantou que a dose de reforço será administrada seis meses após a vacinação completa a “pessoas que ficaram com imunidade na primeira série vacinal”, sendo agora necessário “passar a imunidade outra vez para o nível ótimo”.

Relativamente a outros grupos, a diretora-geral acrescentou que a inclusão dos profissionais de saúde está a ser ponderada, mas para já não são considerados prioritários.

Paralelamente a este reforço de imunidade que arranca esta semana, já está a ser administrada uma dose adicional da vacina contra o coronavírus SARS-CoV-2 a pessoas imunossuprimidas, tendo já sido vacinadas cerca de 13 mil pessoas deste grupo.

De acordo com o Público, vários países estão a administrar doses de reforço. Bélgica, Alemanha e Noruega vão dar ou já estão a dar a estes grupos uma das duas vacinas de ARN-mensageiro já aprovadas, enquanto na Dinamarca, França, República Checa, Irlanda, Lituânia, Holanda, Polónia, Eslovénia e Espanha estão em cima da mesa todas as vacinas já aprovadas em território europeu.

A Finlândia e a Suécia também vão vacinar primeiro os grupos mais vulneráveis, mas já estão a considerar alargar a estratégia a outros grupos. A Bulgária e a Itália também recomendaram a vacina a profissionais de saúde, sendo que, neste último país, a vacina só é recomendada a trabalhadores da saúde com mais de 60 anos ou com comorbilidades.

No Reino Unido, as pessoas com 50 anos ou mais, os prestadores de cuidados sociais e de saúde e os jovens em risco estão a receber uma dose de reforço de ARN-mensageiro desde meados de setembro. A Suíça não vai administrar reforços por enquanto.

Nos Estados Unidos, vão ter direito a uma dose de reforço pessoas com 65 anos ou mais, todos os que estão em risco de contrair formas graves da doença ou grupos que são expostos regularmente ao vírus. Marrocos vai começar a administrar uma terceira dose à população em geral em breve, enquanto a Tunísia vai vacinar todas as pessoas acima dos 75 anos.

China e Singapura vão oferecer doses de reforço aos imunossuprimidos, aos mais vulneráveis e aos mais idosos. Segundo o balanço do Público, Israel começou em agosto a administrar uma dose de reforço da vacina contra a covid-19 da Pfizer-BioNtech.

O Uruguai vai administrar uma dose da Pfizer para quem foi totalmente vacinado com a vacina da Sinovac, enquanto Equador e Panamá vão vacinar apenas os que sofrem de imunossupressão grave.

Chile, República Dominicana e El Salvador vão vacinar as pessoas idosas, os mais vulneráveis e em risco. Já o Brasil vai vacinar todos estes grupos, os maiores de 60 anos e os profissionais de saúde.

ZAP // Lusa

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