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PS perto da maioria absoluta. Passos atrás do líder do PAN

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Se as eleições legislativas fossem hoje, o PS conseguiria 43% das intenções de voto dos portugueses, ficando próximo de uma maioria absoluta. Já o PSD somaria apenas 30% dos votos, continuando em queda, tal como o seu líder Pedro Passos Coelho.

Estes resultados são de uma sondagem feita pela Universidade Católica para a Rádio Antena 1, o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias e ilustram que o PS é o único dos partidos com assento parlamentar a subir nas intenções de voto.

Assim, 43% dos inquiridos votariam no PS, com o partido a ganhar 9 pontos percentuais relativamente à anterior sondagem, feita em Dezembro de 2015, logo a seguir à tomada de posse do governo de António Costa.

Em sentido contrário, o PSD soma apenas 30% dos votos, estando perto de “mínimos históricos”, conforme atesta o JN.

O Bloco de Esquerda consegue 8% dos votos e CDU e CDS somam 6% cada um.

Estes resultados colocam os socialistas muito perto da maioria absoluta e, no total, os partidos da “geringonça” conseguiriam 57% dos votos.

Já o CDS e o PSD juntos contam apenas 36% dos votos quando há cerca de um ano tinham 41%.

Marcelo goleia concorrência e Passos bate no fundo

Em termos de popularidade dos líderes políticos, Marcelo Rebelo de Sousa consegue um novo recorde histórico, somando 97% de avaliações positivas.

O “Presidente da República bate todos os recordes de popularidade desde que existe barómetro da Universidade Católica”, segundo atesta o JN, realçando que Marcelo recebe nota 16,3 numa escala de 0 a 20, sendo de longe o político mais popular do país.

Em segundo lugar, surge António Costa com nota 12,3 e 81% de avaliações positivas.

A líder do BE, Catarina Martins, consegue uma nota de 11,6 e 77% de avaliações positivas, seguindo-se Jerónimo de Sousa (com nota 10,5 e 69%) e Assunção Cristas (com 10,1 e 70%).

Com nota negativa surge Passos Coelho que soma apenas 8,9 e 55% de avaliações positivas, surgindo atrás de André Silva, o líder do PAN, que consegue 9,7 e 64% de avaliações positivas.

ZAP

10 Comments

  1. O problema do PSD e neste caso, mais propriamente do Passos Coelho, que tanta vez acusou a CDU de usar sempre a mesma cassete, é que está a fazer exactamente o mesmo. Sem saber por onde pegar em relação ao governo actual, vai usando a mesma cassete há mais de um ano – da desgraça que está ali ao virar da esquina, mas que as informações, vindas de várias fontes desmentem -. Enquanto o PSD não se vir livre do Passos Coelho e mude de cassete, não vai parar de cair.

  2. Enquanto a Europa vai virando cada vez mais para a direita e a França nas próximas eleições o socialismo será metido na gaveta, aqui talvez por estar-mos mais próximos da América-Latina vamos ficando cada vez mais Maduros.

  3. Se olharmos para o mundo e para os principais atores que estiveram na génese da crise mundial, percebe-se bem de onde são oriundos a escumalha que a despoletou. É tudo gentalha de direita mas não aquela direita moderada, são sim duma direita neo ou ultraliberal. Foi de individuos como Bush ou, no caso da Europa, Barroso presidente da comissão europeia (os favorzinhos deste cretino a essa Banca mafiosa devem ter sido tantos que, entretanto, já recebeu o prémio com um lugar no Goldman Sachs), duma Merkel, dum Aznar, dum Sarkozi, entre outros, tudo maltinha de direita neo ou ultraliberal. Depois, na área da Banca, olhemos para Goldman Sachs, Lehman, entre outros, Bancos que viviam do imobiliário, dos investimentos especulativos que desgraçaram familias, empresas, estados, todos eles comandados por gentalha escroque, agiota e sem carácter oriundos da direita adepta do capitalismo mais selvagem e abstruso. Dominados por estes manfios estavam também as agencias de rating e, está tudo dito para o resultado final que se viu. A crise económica, financeira e social á escala do globo.
    É esta teoria sórdida de capitalismo selvagem, onde meia duzia só quer o poder, sonhando com uma sociedade onde a maioria seja de acéfalos, mal pagos, escravizados e onde esses poucos possam dominar a maioria a seu belo prazer para poderem ficar cada vez mais ricos e poderosos.

      • Você é malcriado e já vi que é um sectário. Em vez de ofender, devia explicar porque acha que não são de direita neoliberal mas, antes de inventar teorias vá ler e informar-se sobre as pessoas que referi. Se não sabe, não invente, pois é preferivel abster-se do que vomitar ofensas que nada acrescentam ás opiniões e dão uma triste imagem de você.

      • eu explico: 1) “escumalha”, “gentalha”, “escroque”, “agiota”, “sem carácter”, “manfios” e eu é que sou malcriado? eu é que sou sectário? eu é que vomito ofensas? ridículo 2) os respectivos partidos nem sequer são de “direita”, podem até em alguns casos sentarem à direita mas originalmente não são de direita. 3) dizer que a culpa é deles é ridículo. Dizer que a culpa em portugal é da “direita” então essa bate no fundo. 4) dizer que a culpa é dos bancos é ridículo. Ninguém obrigou os “acéfalos” a fazerem empréstimos para comprar casa. 5) o seu comentário no todo é que é ofensivo e digno de sectário acéfalo que nada percebe de política e apenas defende o seu partido… E já agora, informe-se de quais os modelos de economia que têm funcionado melhor no mundo…

      • Que confusão que para aí vai…
        Telegraficamente, passo a explicar 1) a utilização das palavras que fiz não visam ninguém em particular mas sim um conjunto abrangente de pessoas que se prestam ao papel de, sem qualquer respeito pelo seu semelhante e pensando unicamente em si próprios, procurarem retirar-lhes a dignidade de ser humano. Agiota, por exemplo, é uma função antigamente vista como “prestamista”, só se tornou uma palavra “menos simpática “, que é diferente de ser “ofensiva”, a partir do momento em que estas pessoas começaram a abusar e a explorar com imposição de juros escandalosos e asfixiantes, as pessoas que a eles recorriam, em suma, quando a ganância começou a “subir-lhes á cabeça”. Bem diferente, e aí sim malcriado, seria eu fazer uma ofensa a um interlocutor directo chamando-o de “ignorante” ou “acéfalo”. 2) refere “… mas, originalmente não são de direita.”. Esqueceu-se de ler o que eu referi no meu primeiro comentário e cito “…direita, mas não aquela direita moderada são sim duma direita neo ou ultraliberal.” Fui, portanto muito claro. A direita “original” pautava-se por uma conduta ideológica mais equilibrada, só que hoje, isso não se passa porque se radicalizou ideológicamente (não estou a falar de extrema direita, que é diferente) 3) e 4) as estratégias de países neo e/ou ultraliberais conduzem a desiquilibrios sociais, por via até do enfraquecimento do Estado Social, facto aliás puramente ideológico, que se traduz depois em conflitualidade e mal estar social. As pessoas que citei (e seus governos) agudizaram assimetrias nos seus países e no mundo. Não comprei casa mas não foi por isso que deixei de ser chamado a pagar os devaneios e delirios de banqueiros corruptos, que apostaram nos investimentos especulativos, que alimentaram “a bolha” e que resultou na gigantesca crise iniciada em 2008. 5) Arrogar-se o direito de classificar o meu comentário, no seu todo, como estando toldado por simpatia partidária é, no minimo abusivo, pois não falei de qualquer partido, aliäs, falei até numa simpatia por direita “original” como lhe chamou.
        Por ultimo, uma sociedade desenvolvida não assenta apenas no modelo económico, assenta sim num modelo económico e num modelo social correctos que se complementam. Já que julga perceber mais de politica do que eu, certamente percebe a diferença. A titulo de exemplo falemos de Angola, um país rico, que adoptou um modelo de economia de mercado, portanto, liberalizou a sua economia e que tem 20 milhões de pobres num universo de 25 milhões de pessoas, para si será certamente o seu modelo, para mim, o meu modelo serão os países nórdicos onde, a par com uma economia liberalizada, o Estado não abdica de mecanismos efectivos de protecção e inclusão social, onde a justiça funciona de forma isenta e célere, onde todos são respeitados na sua dignidade, onde se estimula o empreendorismo e o conhecimento. Este sim, é o meu modelo económico e social mas, se preferir olhar para a questão num plano de modelo meramente económico, diria que sou Keynesiano e que não acredito num modelo Marxista puro ou no neo ou ultraliberalismo (que já são “versões” mais radicais do Liberalismo de Adam Smith e que pouco têm que ver com o modelo de base). O modelo de Keynes (que também já tem outras “versões”) é por isso, na minha perspectiva, o modelo mais equilibrado para uma sociedade economicamente poderosa e socialmente evoluída.

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