A Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu retomar os ensaios clínicos que tinha suspendido sobre o tratamento da covid-19 com hidroxicloroquina. Portugal ainda não recomenda o uso do medicamento.
Na conferência de imprensa desta quinta-feira, Graça Freitas revelou que tanto a Direção-Geral da Saúde como o Infarmed estão a acompanhar os estudos internacionais que vão sendo realizados e divulgados sobre a aplicação de hidroxicloroquina no tratamento da covid-19.
No entanto, a diretora-geral informou que, para já, as autoridades portuguesas não recomendam a utilização do medicamento, normalmente usado no tratamento da malária. “A DGS e o Infarmed estão a acompanhar a situação e, por enquanto vamos ser cautelosos e não vamos recomendar a utilização em Portugal.”
A Organização Mundial de Saúde anunciou, na quarta-feira, que vai retomar os ensaios clínicos com hidroxicloroquina para doentes com covid-19, suspensos há mais de uma semana por preocupações com a segurança do medicamento.
Tedros Ghebreyesus, director-geral da OMS, disse que o painel que analisa a segurança de medicamentos concluiu que “não há razão para alterar o protocolo dos ensaios clínicos solidários e recomendou que continuem em todas as vertentes”.
Graça Freitas reforçou que “vamos continuar a aderir aos ensaios, já estávamos incluídos neles, mas vamos manter uma posição de precaução em relação à sua utilização”.
A hidroxicloroquina é um medicamento antimalárico que se tem mostrado importante no tratamento de alguns pacientes infetados com covid. Contudo, há também relatos de efeitos secundários, como arritmias e aumento do risco de morte.
Coronavírus / Covid-19
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Só podem estar a gozar! Este é o medicamento da polémica, com que têm andado a criticar e ridicularizar o presidente dos EUA, Donald Trump, durante meses seguidos.
Acham que não é digno de referência que a hidroxicloroquina foi durante meses apresentada por Trump (e a sua equipa) como um medicamento que pode ajudar no tratamento deste vírus?
Ele próprio confirmou que tomou este medicamento (com prescrição médica claro, ao contrário da imagem que quiseram passar), e foi altamente criticado por todos.
Agora que se põe esta hipótese em cima da mesa, omitem este facto e toda a polémica anterior. É preciso muito descaramento. Não perder uma oportunidade para meter o nome Trump de forma pejorativa, por vezes de forma pateticamente rebuscada, em tudo relacionado com este assunto. E neste tópico tão evidentemente relacionado com Trump, nem uma referência.
Ideologia primeiro que o jornalismo. Este artigo é vergonhoso! Deviam ter vergonha!