O nosso nariz está carregado de neurónios sensoriais olfativos e cada um tem um recetor de odor. Quando as moléculas no ar estimulam um destes, enviam uma mensagem diretamente ao cérebro.
A verdade é que o olfato não é o sentido de que mais dependemos, daí não ser tão importante para nós como é para outros animais.
Há muita variedade na precisão dos nossos olfatos que pode ser explicada pela genética ou pela anatomia, como um septo desviado.
Mas há ainda um grupo de super-cheiradores afetados por uma condição chamada hiperosmia, sobre a qual não existe ainda muita informação..
Mesmo assim, a maioria de nós também pode praticar para melhorar a sua capacidade de cheirar e criar “músculos do olfato”.
O método chama-se retreino olfativo e consiste em cheirar diferentes odores algumas vezes por dia durante alguns meses, explica Justin Turner, otorrinolaringologista.