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O Chile e a Argentina escureceram durante o eclipse solar total (e um novo cometa foi descoberto)

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ESA/NASA/SOHO/Andreas Möller (Arbeitskreis Meteore e.V.)/processed by Jay Pasachoff and Roman Vanur/Joy Ng.

A câmara LASCO C2 no observatório ESA/NASA SOHO mostra o cometa C / 2020 X3 (SOHO) no canto inferior esquerdo

No dia 14 de dezembro, o eclipse solar total, observado na América do Sul, revelou uma pequena partícula que voava além do Sol. Assim que se aproximou da superfície da nossa estrela, desintegrou-se. Era um cometa.

Enquanto o Chile e a Argentina testemunhavam o eclipse solar total, no dia 14 de dezembro, uma pequena partícula voava além do Sol: um cometa recentemente descoberto.

Segundo o SciTechDaily, o cometa foi observado, pela primeira vez, em dados de satélite analisados pelo astrónomo tailandês amador Worachate Boonplod, no âmbito do Projeto Sungrazer, financiado pela NASA.

O entusiasta por astronomia descobriu o cometa um dia antes do eclipse e estava ansioso para ver se a sua descoberta espreitava na atmosfera externa do Sol, aparecendo como uma pequena mancha nas fotografias do eclipse.

O C/2020 X3 (SOHO), assim batizado, é classificado como um cometa rasante Kreutz, o que significa que faz parte da família de cometas que tiveram origem num objeto maior que se fragmentou há milhares de anos e continuam a orbitar a nossa estrela.

No momento em que a imagem do eclipse foi tirada, o cometa viajava a cerca de 700 mil quilómetros por hora, aproximadamente a quatro milhões de quilómetros da superfície do Sol, adianta o comunicado da NASA.

O cometa tinha cerca de 15 metros de diâmetro e desintegrou-se devido à intensa radiação solar, poucas horas antes de chegar ao seu ponto mais próximo do Sol.

Liliana Malainho, ZAP //

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