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Nota artística: a equipa do Gri não defende bem

Benfica vs Portimonense. Versão brasileira: Herbert Richers.

Com 17 futebolistas brasileiros entre os eleitos – 13 deles no conjunto visitante – lá apareceram os artistas na Luz. Com ou sem nota?

Numa conferência de imprensa em que o título destes musicais foi mencionado, o filho de Deus admitiu que o seu Benfica já jogou melhor do que tem jogado nas últimas semanas. O compromisso seguinte, diante do Portimonense, serviria para testar o nível do vice-campeão. Uma noite lisboeta que serviria para procurar um sinal do Benfica de há uns meses.

Antes do início do duelo, deu a sensação de que Darwin Núñez estava em dúvida. Até deu a sensação que iria voltar ao relvado o Dom Sebasti…o Facundo Ferreyra. Darwin jogou e marcou. O primeiro golo, logo aos 12 minutos.

Benfica muito forte na etapa inicial, como há muito não se via. E o segundo golo não foi surpreendente. Rafa, desta vez. O melhor do jogo: Rafa.

Na parte final do primeiro tempo, a turma da casa desorientou-se um pouco. Mas pouco também se viu do Portimonense, até ao intervalo.

Segunda parte e Darwin poderia ter bisado mas falhou de forma incrível, em frente ao guarda-redes adversário. Guarda-redes que teve mérito. Palmas para Samuel.

Os minutos foram demonstrando que o segundo tempo iria ser mesmo distinto, com mais Portimonense, com mais bola para os algarvios; mas Vlachodimos estava descansado. Tal como Samuel, que até pediu uma bola a um apanha-bolas para se mexer um bocado. E agradeceu ao rapaz.

Pouco para fazer para os guardiões mas o Portimonense apertou no final, com muitos cruzamentos, muita insistência. Otamendi estava em todo o lado, mas não evitou o 2-1, quando o colega Gilberto foi o autor do golo, sem querer.

Sofre, Benfica, sofre… Eis as fragilidades dos encarnados, de novo.

Os números mostram que a turma de fora teve a bola durante mais tempo do que a turma da casa. Algo muito pouco visto naquele recinto.

Mas o Benfica lá aguentou, passou a ter mais três pontos para celebrar a passagem de ano mas o filho de Deus não vai celebrar muito.

No final do jogo, o treinador foi claro: a sua equipa foi nervosa a defender, não está psicologicamente preparada para defender, é preciso defender bem e o Benfica não sabe; depois do 2-1 teve medo, algo que acontece quando a equipa não está muito tranquila; Pedrinho não tem ritmo de jogo; as suas últimas substituições foram para segurar o resultado, não para melhorar a equipa… Foi direto. Não foi em lengalengas.

Pelo meio, anunciou que Grimaldo passou a ser Gri.

Nuno Teixeira, ZAP //

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