Governo nomeou 140 altos dirigentes (e só 11 por concurso público)

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O governo de António Costa já nomeou 140 altos dirigentes do Estado, mas apenas 11 deles foram submetidos a concurso público. Só na área da Segurança Social, o ministro Vieira da Silva já decretou 70 nomeações.

O jornal Expresso teve acesso aos dados das nomeações feitas pelo governo do PS, desde que assumiu funções, e concluiu ter havido 140 nomeações para altos dirigentes, em direcções-gerais, institutos ou centros distritais, sem que, na larga maioria dos casos, tenha sido lançado qualquer concurso público.

A CRESAP – Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública, recebeu até agora “apenas 11 pedidos de abertura de concurso”, conforme refere o Expresso, lembrando que, por lei, todas as 140 nomeações deveriam ser sujeitas a concurso público.

O jornal nota que só na Segurança Social, ministério presidido por Vieira da Silva, foram efectuadas 70 nomeações, enquanto o Ministério da Saúde nomeou 18 altos dirigentes.

Seguem-se a Presidência do Conselho de Ministros e os Ministérios da Justiça e da Defesa, com 9 nomeações cada.

As pastas da Cultura e das Finanças efectuaram seis nomeações cada, a Economia cinco e a Administração Interna quatro. Finalmente, o Ministério do Ambiente designou três altos dirigentes e a Educação e a Agricultura um cada.

Muitos dos quadros agora designados e ainda sem concurso são conhecidos dirigentes do PS, realça o Expresso.

Entre estes encontram-se os quais os ex-deputados socialistas Manuel Ruivo, nomeado para o Centro Distrital do Instituto da Segurança Social de Aveiro, e João Sequeira, apontado para o lugar de vice-presidente do conselho directivo do Instituto de Informática da Segurança Social.

O presidente da concelhia do PS de Estremoz, Carvalho Ramalho, foi nomeado para director do Centro de Emprego e Formação Profissional de Évora e Sandra Dias, da comissão política do PS Abrantes, foi designada para subdelegada regional do IEFP de Lisboa e Vale do Tejo, conforme sublinha o semanário.

Em reacção a estes dados, o Ministério do Trabalho e Segurança Social salienta ao semanário que o prazo para a abertura de concursos públicos só termina a 11 de Abril, lembrando que “as primeiras nomeações para dirigentes na administração pública foram efectivadas a 1 de Janeiro”.

“O procedimento deve ser feito até 90 dias úteis após a respectiva nomeação”, realça o Ministério, que garante que nos próximos dias será solicitada a abertura dos concursos.

ZAP

15 Comments

  1. Todas as funções deveriam ser alvo de concurso publico com critérios bem definidos e os candidatos escolhidos por entidade independente. Nomeações com concursos posteriores.. para quê? Quem criou estas leis? Porque não se revêm este tipo de regulamentações? Não interessa aos deputados de nenhum partido!

    • Para quê? Para serem demitidos a seguir? Veja o que também aconteceu no CCB (ao vivo) e no Turismo de Portugal. Melhor ficarmos sentados à espera da abertura dos concursos …

  2. E que acontece/aconteceu aos que foram substituídos? Foram dispensados com chorudas indemnizações?? Não eram competentes no desempenho da sua função?
    não mereciam a confiança do anterior governo? Estavam a desempenhar as suas funções com correcção e de forma exemplar? Então para quê a substituição? Continua a cruel historia dos ‘jobs for the men’

  3. Acho graça aos comentários “e os outros antes também fizeram….”
    Triste povo português (sim, com “p” pequeno), que nem para si é bom!
    Se é eleito alguém para um cargo público, que tantos defeitos pôs na gestão anterior da “coisa pública”, a sua obrigação é fazer melhor, e não fazer igual!
    Esta dança de cadeiras entre boys do PS e PSD só beneficia os próprios beneficiários dos tachos, os partidos que os nomeiam, e os restantes apaniguados e clientela que vem por arrasto.
    Quem sai leva uma indemnização (calculo que enorme), quem entra, move os cordelinhos para marchar tudo ao toque do dono.
    E QUEM SAI PREJUDICADO SOMOS TODOS NÓS!
    Parem de defender as cores dos partidos! Vocês estão a contribuir para impostos mais altos para o resto, cambada de parasitas.

  4. Todos os que dizem “e os do anterior governo?”, deviam parar um pouco e verificar se têm as suas faculdades em dia. É que isso não digno de quem tem dois dedos de testa. Pessoas que pensam dessa forma, defende o infinito corropio de cadeiras, cada vez que muda um governo. São os mesmo que defendem os direitos “adquiridos”… “se os outros fazem, eu tenho o direito de o fazer”…
    Eu aplaudia era se esses seres pensantes, se apoiassem (forçassem) o governo para que agir da forma mais correta e que ainda fizesse melhor, investigasse as irregularidades das anteriores nomeações…
    Povo, tens aquilo que mereces, porque está bem representado…

  5. não ã problema…….
    não importa o que o goveno gasta nem o ke faz…
    o que importa mesmo é que o ZÉ POVINHO PAGE ALTOS IMPOSTOS E VIVA NA MISÉRIA PA DAR UMA VIDA DE REI A UNS ABUTRES !!!

  6. Há que retribuir os amigos que o ajudaram a chegar a primeiro ministro. Uns ficam satisfeitos com a venda de faqueiros, outros preferem empregos para os filhos, e outros querem mesmo empregos para eles próprios onde não tenham que trabalhar nada, de preferência, ganhem bem, demasiado para aquilo que trabalham, e com reforma garantida. Como também não tem qualquer utilidade podem esperar até aos 67 anos, e a muitos nem deve faltar assim tanto….

  7. DITADURA e OPORTUNISMO de monhés-sem-costas, dos apatridas russofilos e dos badamerdas-de-esterco (b.e.) que vão converter o lesbogayal (o ex-Portugal) em situação muito PIOR que a fase ditatorial e chula da 1ª rês-publica xuxalista e laica. Actualmente, os monhés são cegamente seguidista de maçonaria com toda sua indecencia e hipocrisia, num reino sulista que só se desenvolve IMPONDO DECISOES DITATORIAIS AO POVO PORTUGUES. Grandessissimas porcas vos pariram, que deviam ter-vos abortado à nascença.

  8. Entao ia-se la agora deixar de dar tacho aos boys, a corrupção continua a todo o vapor. Só mudam as mosca, porque a m***a é sempre a mesma, chame-se Socrates, Passos ou Costa, é tudo igual.

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