Frescura e juventude são os conceitos que marcam a campanha eleitoral do RIR, o partido de Tino de Rans. Em entrevista ao ZAP, o líder deixou claro que não se importa de ser “uma pedra pequena”, mas quer chegar “à primeira fila”. Para Tino de Rans, é preciso dar “a vez ao povo”.
O partido RIR (acrónimo de Reagir, Incluir e Reciclar), cujo líder é Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, nasceu a 30 de maio deste ano. De acordo com o site do partido, o RIR assume-se como um partido “humanista, pacifista, ambientalista, europeísta e universal com o grande propósito de aproximar eleitores e eleitos, devolvendo à política a sua missão de serviço público em defesa do Bem Comum e defesa da Democracia”.
Em entrevista ao ZAP, Vitorino Silva sublinha que a principal bandeira eleitoral do RIR é o “combate à abstenção”. “O que é certo é que já há muito tempo em Portugal, quando há eleições, às vezes, 70% dos eleitores não vota”, diz o líder do partido, falando numa percentagem que recorda a abstenção nas Eleições Europeias deste ano.
Vitorino Silva critica mesmo os “partidos do regime”, afirmando que “lhes convém que os jovens não votem porque vão beneficiar da abstenção”.
A razão para a grande abstenção, para Vitorino Silva, é clara: “os partidos estão afastados das pessoas”. E é para contornar isto que o RIR nasceu: “É preciso frescura. Somos um partido fresco e jovem”.
Entre as propostas do RIR para o combate à abstenção está o voto eletrónico. Vitorino Silva dá como exemplo a criação de uma plataforma semelhante ao Portal das Finanças – “onde as pessoas pagam o IRS” – para que os jovens não tenham de se deslocar às mesas de voto. “Considero que temos de acompanhar a evolução da Tecnologia”, explica o líder do partido.
Em relação à Saúde, em declarações ao ZAP, Vitorino Silva critica a desorganização do sistema. “A Saúde tem de ser mais organizada. Não faz sentido uma pessoas esperar num hospital doente, às vezes, 12 horas, 15 horas, 20 e tal horas”, diz.
“Juventude” é a palavra de ordem para o RIR. Na Educação, o líder faz referência ao emprego para os recém-licenciados que, segundo Vitorino Silva, não existe. Para o político, “não faz sentido um jovem acabar o curso numa sexta-feira e, na segunda-feira seguinte, não ter emprego”. É por isso que um dos objetivos do partido é motivar a juventude. “É muito duro ver a juventude desmotivada. Quer queiramos, quer não, os jovens são o futuro deste país”, desabafa.
Ainda há espaço no partido para pensar no ambiente, tema central que tem estado em voga na política nacional e internacional. Vitorino Silva diz mesmo que o RIR, além de ser um partidos das pessoas, é um partido “do oxigénio”. “Mais importante do que ter o voto das pessoas é ter o voto da natureza“, afirma o líder.
Numa altura em que os cientistas alertam para as alterações climáticas e o impacto que podem ter no planeta, Vitorino Silva recorda mesmo que “o homem tem de mudar”. “Já não sei se é o homem que cava a terra, se é a terra que cava o homem, afirma.
Em relação aos últimos quatro anos, o líder diz que o Governo “fez coisas muito boas e coisas muito más” – mas não as especifica. Aliás, diz mesmo que “o RIR não está aqui para a avaliar, mas para ajudar a construir”.
O partido diz ser preciso dar “a voz e a vez ao povo”. Em jeito de conclusão, Vitorino Silva apela ao voto, para que o RIR – “que representa o povo” – possa “chegar à primeira fila” e “ter um cantinho no Parlamento”.
Apenas, só leio as propostas de partidos não do monopólio político (Tipo PS, PSD, e afins).
Os partidos do costume, tiveram décadas para implementar soluçoões.
Os desastres de leis, decisões, etc, que foram feitos, e criaram défice, e má imagem dos políticos (familygate), também eu poderia fazer, por muito menos dinheiro.
Sendo assim, se fossem só esses partidos, nem sequer iria às urnas..