Mário Cruz / Lusa
A líder dos centristas, Assunção Cristas, convidou para sua mandatária em Lisboa a militante social democrata Clara Carneiro, que aceitou o pedido, tendo por isso se desfiliado do PSD, avança o Expresso.
O semanário, que avançou a notícia na edição deste fim-de-semana, dá conta que Clara Carneiro, que agora “passou para o outro lado”, é farmacêutica e antiga deputada. Foi “ministra-sombra” de Durão Barroso para a Saúde, tendo também exercido funções de assessoria na mesma área para o antigo Presidente da República Cavaco Silva.
“Quis dar o meu apoio à Assunção Cristas, por lhe reconhecer o trabalho desenvolvido”, explicou Clara Carneiro ao jornal, dando conta que não mudou de partido.
“Não mudei de partido. Ser mandatária não quer dizer que vá mudar de partido”. Ainda assim, confessou estar estar “há muito tempo” para se desfiliar do PSD, uma vez que se desgostou “um bocadinho” com a liderança do atual líder, Rui Rio.
Contudo, admite ainda voltar “se as coisas se alterarem”, afirmou.
Por sua vez, a líder do CDS-PP justificou a escolha dando conta que o partido precisa de votos. “É alguém com mandatos exercidos pelo PSD a achar que o CDS merece o seu apoio”, começou por explicar Assunção Cristas.
“Acredito que um certo PSD mais antigo e sensível a certa áreas também se pode rever no CDS. Votos? Venham de onde vierem, é preciso é que venham”, admitiu.
De acordo com o Expresso, a escolha de Clara Carneiro assenta em dois pontos estratégicos do partido para as eleições de 6 de outubro: por um lado, representa a área da Saúde, a aposta mais forte do centristas como bandeira eleitoral; em simultâneo, representa um apoio do lado social-democrata com o objetivo de fixar os votos laranjas que passaram para o CDS nas autárquicas, na capital, onde o partido conseguiu 20%.
Tendo em conta as sondagens desfavoráveis para as legislativas de outubro – cerca de 5%, apenas com um ponto acima do PAN – e o resultado das europeias, Clara Carneiro – nome pouco mediático, sendo mais conhecida entre os militantes mais antigos de Lisboa – pode ser uma forma de o CDS caçar votos ao tradicional parceiro de coligação.
No CDS ou no PSD, a “derrota monumental” é o cenário mais provável… Portanto, a “troca” de pouco ou nada irá valer-lhe… nem a quem a srª irá apoiar…
Esta Cristas está toda rota. Parece uma borboleta ! Não tem carisma, nem garra para estar à frente de um partido. Pode ser inteligente, mas o que diz é tudo muito suave. É preciso alguém que diga, com genica, com murro na mesa, se preciso. Ela em relação a Paulo Portas é uma diferença abissal.
Claro deveria de ser uma Borboleta IRREVOGÁVEL, por favor não me faça rir !
Essa badalhoca não conhece o dono. Andou a reboque do PSD e agora tomem lá. Banir essa gaja para os taxis. Fora