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Todos caem ao fim de uma semana de campanha. Salvou-se o PAN

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Manuel Farinha / Lusa

O líder do Partido das Pessoas, dos Animais e da Natureza, André Silva

Ao fim da primeira semana de campanha eleitoral, muito marcada pelo caso Tancos, todos os partidos com assento parlamentar – à exceção do PAN – baixaram nas intenções de voto, indica uma nova sondagem da Pitagórica para a TVI, o JN e a TSF publicada esta sexta-feira ao fim do dia.

Na primeira semana de campanha e de sondagem, todos os partidos caíram: o PS de António Costa registou 37,5% das intenções de voto, menos meio ponto percentual do que na quinta-feira. Também o PSD perdeu pouco: menos umas décimas deixam os sociais democratas com 26,6%, de acordo com a TSF.

Meio ponto perdeu também o Bloco de Esquerda de Catarina Martins, que está agora com 10,1%. Em igual sentido, caiu a CDU (PCP e Os Verdes), que está agora com 5,1%.

Queda maior registou Assunção Cristas: o CDS agora tem 4% das intenções de voto.

De acordo com a sondagem, realizada entre 23 e 26 de setembro com uma sub-amostra de 150 entrevistados, dos partidos com assento parlamentar, só o PAN se salvou. O partido liderado por André Silva recuperou ligeiramente, registando 3,6%.

Trajetória inversa traçam os partidos que procuram pela primeira vez um lugar no Parlamento, fechando a semana a subir. Na frente, vai o Iniciativa Liberal (1,6%), seguindo-se depois o Livre (1,1%) e o Chega (1,1%).

Para trás na corrida parece estar o Aliança de Santana Lopes (0,7%).

A nova sondagem e a primeira semana de campanha afastaram um pouco mais o cenário de eventual maioria absoluta dos socialistas. De acordo com o TSF, 60% dos ouvidos é contra este cenário e até os eleitores do PS se mostram contra esta possibilidade (54%).

As eleições vão decorrer no próximo domingo, 6 de outubro.

ZAP //

 

2 Comments

  1. A campanha resvalou para o ataque pessoal, para uma enorme dramatização do caso Tancos, que não interessa a ninguém, exceto para quem quer usar esse caso como arma de arremesso político. Perde-se o chão, deixa-se de discutir propostas para o futuro e a campanha torna-se um campo de batalha bem desinteressante. Por isso não admira que os principais protagonistas comecem a perder nas intenções de voto.

    • A mim interessa saber quem são os culpados e o seu destino… eu ainda defendo a justiça e a justiça tem de ser feita… agora era o que mais faltava, esquecer o assunto. Ainda bem que tocaram no assunto em campanha eleitoral, significa que os podres vão começar a aparecer.

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