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António Costa cai pela primeira vez nas sondagens e arrasta PS

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Fernando Veludo / Lusa

O primeiro-ministro, António Costa

O primeiro-ministro, António Costa

Após oito meses sucessivos a somar pontos, o PS e António Costa perdem popularidade numa sondagem realizada pelo Expresso. Mas Pedro Passos Coelho ainda cai mais.

No primeiro barómetro de 2017, realizado pela Eurosondagem para o Expresso e a SIC, António Costa cai 1,2%, depois de vários meses a somar pontos.

Um resultado que surge, curiosamente, na mesma altura em que o primeiro-ministro foi criticado por não ter marcado presença no funeral de Mário Soares, decidindo não interromper a visita de Estado à Índia.

Ainda assim, António Costa continua a ser o segundo líder mais popular, com 30,7 pontos, atrás de Marcelo Rebelo de Sousa que soma 56,9 pontos, tendo também descido ligeiramente nesta sondagem, relativamente a barómetros anteriores.

Um grande “trambolhão”, realça o Expresso, dá o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, que tem 11,5 pontos depois de uma queda de 3,1 pontos.

De resto, todos os líderes partidários descem nesta sondagem, com Assunção Cristas a somar 10,2 pontos; Jerónimo de Sousa tem 9,4 pontos; e Catarina Martins soma 7,3 pontos.

Em termos partidários, o PS desce 0,7%, mantendo-se porém, à frente da concorrência com 37,3% de votos, enquanto o PSD conta 30%.

O Bloco de Esquerda soma 9,5%, a CDU tem 7,8% e o CDS conta 6,9%, todos com ligeiras subidas. O PAN surge com 1,6% dos votos.

ZAP //

21 Comments

  1. Em Termos de popularidade o Costa perde 1 ponto o coelho 3!
    Em termos de partidos, O PS perde, o PSD fica igual a CDU e BE sobe. mais 1 décima para o CDS ou seja houve uma transferência de eleitorado no interior da geringonça e aumento de “abstenção”.

  2. Talvez seja apenas efeito das vestimentas que usou lá pelas origens que tenham assustado algumas pessoas, porque lá bonitinho estava ele!

  3. Absolutamente incríveis estas asserções dos “jornalistas”. A culpa nem é do AEIOU, é do Expresso, que “puxou” por um assunto inexistente! Uma anunciada “queda” de 1%, pomposamente engalanada de “pela primeira vez”, não é notícia porque NÃO EXISTE! E o Expresso sabe isso! Uma “queda” de 1% numa sondagem de pequena amostra, para mais um barómetro (menos fiável que uma sondagem normal), com uma margem de erro de 3%, é UM EMPATE com as condições anteriores! Não é “queda”, nem sequer “deslize”! Mas estes “jornaleiros” aproveitam tudo para dar pancada na geringonça! E para eles é mais notícia a “queda” do Costa do que a do Passos (3%), essa sim no limite do trambolhão, por igualar a margem de erro da sondagem. Para fazer um lead com Costa, no mínimo tinham que incluir Passos no mesmo lead! Para acabar de dar o empurrão da tendenciosidade, o AEIOU destaca que Costa cai “nas sondagens”, ironicamente no mesmo dia em que uma outra sondagem (e só houve duas!!!), da Aximage, dá o PS 16 pp à frente do PSD (41,7% para 25,1%) e este último partido com uma queda histórica, ficando mais perto do BE que do PS!!!

    • Caro João Manuel Prudencio,
      O ZAP dá as notícias que entende dar, quando considera que o são, e puxa para o título o aspecto da notícia que considerar mais importante, invulgar ou inesperado.
      Torna-se é muito complicado para si sustentar a sua posição de “tendenciosidade” do ZAP, quando, para não ir mais longe, a abrir o espaço “artigos relacionados” desta mesma peça encontra duas peças, “PS dispara nas sondagens e deixa PSD a seis pontos” e “PS sobe nas sondagens e PSD continua em queda”, que não são de todo o que se pode chamar “dar pancada na gerinçonça”.
      Entretanto, agradecia que deixasse de chamar “jornaleiros” aos profissionais desta casa, que também não o tratam por “comentadeiro”.

      • Falta de coragem, ZAP. Falta de coragem…
        Não publicar comentários que reflectem a verdade sobre o “vosso” trabalho.
        Falta de coragem, ZAP. Falta de coragem…

      • Caro senhor,
        O ZAP está cheio de comentários críticos para com o nosso trabalho. Temos é já falta de paciência com a má educação – que não toleraremos.

      • Também não tolero falta de profissionalismo (vosso) e a “vossa” censura. Falta de paciência!? A sério!? Se assim fosse, já há muito que não permitiriam comentários! Deixem-se de tretas!
        Mas, para que fique bem claro, nunca fui mau educado para com o “vosso” trabalho. Apenas citei as enormes “falhas” que têm. Isso é má educação ou a verdade? Parece-me que não sabem distinguir a diferença.
        De qualquer forma há aqui tanta má educação não censurada… Dá que pensar: Há má educação que o é e depois há a má educação que (afinal) não é.
        Nota: Quando começarem a fazer um bom trabalho (independente, sério e honesto) não terão mais que se preocupar com a “má educação”.
        Repito: FALTA DE CORAGEM!!!

      • Para o Zap,
        não se chateie com as críticas pois creio que na verdade quem critica ou aponta correcções a fazer (também eu já o fiz) ou o faz:
        – porque, por alguma razão, gosta deste portal de notícias,
        – ou então porque as notícias lhes são importantes,

        seja qual for a razão, tal só mostra que as notícias escolhidas para publicação aqui neste portal foram bem escolhidas e vão de encontro aos assuntos sobre os quais nós (leitores e comentadores) gostamos ou esperamos ler. Só isto, creio, já mostra o valor do vosso trabalho.
        Pior seria se o vosso trabalho fosse simplesmente ignorado, coisa que obviamente não acontece.

      • Caro Simplório,
        Obrigado pelo seu comentário.
        Já tínhamos dado este assunto por encerrado, mas o caro leitor merece-nos que lhe salientemos que não nos chateamos com as críticas – pelo contrário, prezamo-las, porque enriquecem sobremaneira as nossas peças e, como muito bem diz, dão-nos a oportunidade de interagir com os nossos leitores. Como aqui referimos, o ZAP está cheio de criticas dos nossos leitores – às quais reagimos e respondemos. Basta pesquisar “obrigado pelo seu reparo” site:zap.aeiou.pt para o comprovar.
        É objectivo e factual.
        E não é o facto de um leitor fazer muito barulho por não ter visto o seu comentário mal educado publicado, que torna esse barulho uma verdade e a sua acusação correcta. E nesse aspecto, viva o Google.

      • Mal educado? Bem… Neste caso é necessário (diria mais – imperativo) que o ZAP defina, de forma clara e objectiva, o que é mal educação. Já agora, não será má educação não publicar um comentário (não mal educado mas verdadeiro) só porque é… verdade? Porque que é que algumas (muuuuitas) más educações são aqui publicadas e não são censuradas (basta ver aqui os comentários do Enjoado e a sua resposta)? Não será isso má educação? Deram o assunto como encerrado. Os assuntos são agora encerrados unilateralmente? Não seráo isso má educação? É verdade: “não é o facto de um leitor fazer muito barulho por não ter visto o seu comentário mal educado publicado, que torna esse barulho uma verdade”. Mas também é verdade que nem tudo aquilo que publicam seja a verdade, que não haja manipulação, que não haja “interesses partidários”. E, só para que fique bastante claro para o ZAP, isto não é uma má educação, mas sim uma acusação. De qualquer forma fico à espera da vossa (e não a definição de dicionário!) definição de má educação. Claramente é bem diferente daquela que aprendi na escola.
        Numa nota à parte: De que vale ouvir reparos e críticas dos leitores, se continuam a fazer as mesmas coisas? É muito bonito dizer-se isso, mas se não tem seguimento, de que vale?
        Viva os outros motores de pesquisa (também)!

        Gostaria de acrescentar que não subscrevo o último comentário do Sr Simplório (do dia 17 de 2017 às 23:18) mas concordo com a última desse mesmo comentário. Acrescentaria também que, se continuarem a censurar comentários que vos dizem respeito (ao vosso trabalho e independência) vão, garantidamente, ver menos e menos comentários. Ser incómodo não é ser mal educado. Isto é para mim e para muitos portugueses. Não é, de certeza, para o ZAP!
        Repito (mais uma vez): FALTA DE CORAGEM (e um bocadinho de má educação)

      • É sempre bom ouvir os argumentos de ambos os lados, e ainda mais quando os ânimos se exaltam um bocadinho.

    • Caro militante do PS, dados os graves sintomas por si demonstrados suspeito que sofra de um caso de partidarite aguda em estado bastante avançado pelo que, por uma questão humanitária, me vejo impelido a aconselhá-lo que busque ajuda profissional o mais rapidamente possível.

    • Caro senhor, concordo com a análise que faz.
      Dito isto, a notícia parece fazer referência também a um aspecto que diz bem que esta coisa de governar é mesmo dificil. Relaciona a ausência de Costa, como sabemos presente numa visita de Estado á India, no funeral de M.Soares, dizendo que eventualmente essa “penalização” se fica a dever a tal facto. Acho absurdo. Na minha opinião Costa fez bem em manter a agenda, visto que dali poderá haver o relançamento comercial com a India, país que está com níveis de crescimento dos maiores do mundo e com o qual poderá aproveitar a ligação familiar que possui que, por via dessas afinidades, poderá tornar eventualmente mais facil a captação de investimentos. Caso ele viesse, não só poderia pôr em risco a oportunidade de estreitar laços económicos como estaria a pôr-se a jeito para os críticos. Estou mesmo a ver os comentários. Caía-lhe tudo em cima num coro de criticas por ter vindo. É ” preso por ter cão e por não ter”. Haja pachorra!

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