Marcelo Rebelo de Sousa não vai tomar a vacina já em janeiro e deverá aguardar pelo início da segunda fase de vacinação, altura em que começa o processo destinado a pessoas da sua idade.
A hipótese do Presidente da República, o primeiro-ministro ou o presidente da Assembleia da República terem prioridade no acesso à vacinação contra a covid-19 chegou a ser equacionada, porém foi rapidamente posta de lado, revela o Público.
Como qualquer outro cidadão, Marcelo Rebelo de Sousa será vacinado para a covid-19 apenas na segunda fase do programa, que começa em Abril. O Presidente deverá esperar pela altura em que se inicia a vacinação de todos os maiores de 65 anos que não residam em lares, nem sejam profissionais de saúde ou trabalhem em casas de acolhimento de idosos. O Chefe de Estado está incluído nesta fase, uma vez que tem 72 anos.
De acordo com o plano de vacinação delineado pelo Governo e pelo SNS, a prioridade na administração da vacina será dada aos profissionais de saúde, aos utentes de lares de idosos e trabalhadores da área, aos maiores de 50 anos com patologias como insuficiência cardíaca, doença coronária, insuficiência renal e doença respiratória crónica com suporte ventilatório – todos estes elementos irão receber a vacina durante a primeira fase do processo.
Também os elementos das forças de segurança e Forças Armadas fazem parte dos primeiros a receber a vacina.
Já António Costa apenas fará 60 anos em julho do próximo ano e não lhe são conhecidas quaisquer doenças de risco. Desta forma é provável que a sua vez de ser vacinado chegue ainda mais tarde do que a do Presidente da República, por isso só deverá entrar no processo durante a terceira fase de vacinação.
A ideia de colocar grandes líderes a serem vacinados não irá ser concretizada em Portugal, mas há países que o planeiam fazer de modo a incentivar a população a participar no processo.
Nos Estados Unidos da América o Presidente eleito Joe Biden já recebeu a vacina para a covid-19, assim como o vice-presidente ainda em funções, Mike Pence.
No Reino Unido também já há quem sugira a possibilidade de Boris Johnson ou até mesmo a Rainha Isabel II, receberem a vacina em direto como forma de campanha.
Coronavírus / Covid-19
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