Venezuela coloca 29 mil polícias nas ruas “para combater criminalidade”

As autoridades da Venezuela anunciaram que 29 mil polícias vão estar ativos nas ruas da cidade de Caracas e outras sete regiões do país, em ações de combate à insegurança, apontado como um dos principais problemas do país.

“Este novo dispositivo procura intensificar os trabalhos de patrulhamento, a nossa presença em setores onde se cometem mais delitos, graças a um diagnóstico prévio realizado pelo Ministério de Interiores, Justiça e Paz”, disse o diretor da Polícia de Caracas, Eduardo Serrano.

Em declarações aos jornalistas, no âmbito do lançamento das novas ações, Eduardo Serrano explicou que a capital do país foi dividida em zonas, tendo os funcionários instruções para “atacar o porte ilícito de armas e proteger as unidades de transporte (autocarros de passageiros) público e privado”.

Temos que neutralizar a criminalidade“, frisou.

Segundo fontes policiais, os 29 mil funcionários vão estar ativos no Distrito Capital e nos estados de Miranda, Arágua, Carabobo, Zúlia, Anzoátegui, Nova Esparta e Lara, localidades onde existe uma importante presença de cidadãos portugueses.

As ações de patrulhamento e pontos de controlo são feitas de maneira conjunta entre funcionários da Polícia Nacional Bolivariana, da Guarda Nacional (polícia militar), do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (Cicp, antiga Polícia Técnica Judiciária), das polícias regionais e municipais.

Entretanto, desde sábado, é visível uma maior presença de funcionários da Polícia Nacional Bolivariana e de alguns militares nas ruas de Caracas, inspecionando viaturas em circulação.

Por outro lado, em várias rotas, funcionários policiais estão a abordar os autocarros de passageiros e a proceder à identificação das pessoas que neles viajam.

Na Venezuela são cada vez mais frequentes as queixas dos cidadãos sobre a insegurança, um problema que afeta por igual tanto nacionais como estrangeiros radicados no país.

/Lusa

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