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Últimas sondagens: provavelmente, Marcelo à primeira com 51.8%

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Orlando Almeida / Instagram

Marcelo Rebelo de Sousa

Marcelo Rebelo de Sousa

Se as eleições presidenciais fossem hoje, Marcelo Rebelo de Sousa conseguia o números votos que lhe garantiam um resultado muito próximo de uma vitória logo na primeira volta.

Marcelo Rebelo de Sousa obteria a maioria dos votos – 51,8%, suficientes para dispensar uma segunda volta, mas este resultado encontra-se dentro da margem de erro do inquérito da Intercampus (3%), pelo que não se pode considerar a vitória como garantida, diz o jornal Público.

António Sampaio da Nóvoa obteria a segunda posição, com 16,9% das intenções de voto, muito à frente de Maria de Belém Roseira, que ficaria por 10,1% dos votos.

Já os candidatos apoiados pelos partidos mais à esquerda do Parlamento, Marisa Matias (BE) chegaria aos 7,9% e Edgar Silva (PCP e PEV) conseguiria 4,6%.

Vitória folgada em eventual 2ª volta

Se houvesse uma segunda volta, Marcelo Rebelo de Sousa obteria uma vitória por margem larga.

No caso de a adversária do social-democrata ser Maria de Belém, Marcelo obteria 68,4% dos votos contra 31,6 da socialista.

frente a Sampaio da Nóvoa, Marcelo conseguia 67% contra 33% do antigo reitor.

A Sondagem da Intercampus para a TVI e PÚBLICO recolheu a informação através de entrevista directa e utilizando a técnica de simulação de voto em urna.

A recolha de opiniões foi entre os dias 14 e 20 de Janeiro, sendo que o último dia de trabalho de campo foi aquele em se soube que Maria de Belém tinha sido um dos 30 deputados que tinha pedido ao Tribunal Constitucional a apreciação da constitucionalidade dos cortes nas subvenções vitalícias para os políticos.

António Salvador, director-geral da Intercampus, acredita que a polémica sobre as subvenções vitalícias não terá grande influência sobre os resultados obtidos pela sondagem, precisamente por o facto só ter sido conhecido em cima do último dia de trabalhos.

Já sobre os resultados gerais da sondagem, António Salvador salienta que esta recolha de opiniões “favorece o candidato que está à frente” mas ainda sem vitória garantida, uma vez que mobiliza os seus apoiantes a ir às urnas.

Facto que já aconteceu em outras eleições.

Entre os candidatos sem apoio directo ou indirecto de partidos políticos, Paulo Morais consegue a sexta posição 2,9% das intenções de voto. Segue-se Vitorino Silva (2,5%) e Henrique Neto (2,3%).

Jorge Sequeira (0,6%) e Cândido Ferreira (0,5) não chegam sequer a 1% das intenções de voto.

Sobre o nível da abstenção, António Salvador explica que sondagens como está não dão para obter um valor real, até porque a urna é levada a casa das pessoas, o que torna mais amiga a intenção de voto.

Pelas análises que fez, acredita que a abstenção não deverá andar muito longe da verificada em outras eleições. Na votação para as presidenciais de 2011, que elegeram Cavaco Silva para um segundo mandato, a abstenção foi de 53,48%.

Ficha técnica

Objetivo: Sondagem realizada pela INTERCAMPUS para a TVI e PÚBLICO, com o objectivo de conhecer a opinião dos portugueses sobre diversos temas da política nacional, incluindo a intenção de voto para as próximas eleições Presidenciais de 2016.

Universo: População portuguesa, com 18 e mais anos de idade, eleitoralmente recenseada, residente em Portugal Continental.

Amostra: A amostra é constituída por 1043 entrevistas, com a seguinte distribuição proporcional por Sexo: Homens, 46,7%; mulheres, 53,3%. Idades: 18/34 – 269 (25,8%); 35/54 – 371 (35,6%); 55 e + – 403 (38,6). Região: Norte Litoral, 197 (18,9%); Grande Porto: 128 (12,3%); Interior: 145 (13,9%); Centro Litoral: 174 (16,7%); Grande Lisboa: 297 (28,5%); Alentejo: 54 (5,2%); Algarve: 48 (4,6%).

http://bomdia.eu/sondagens-dizem-que-marcelo-pode-ganhar-a-primeira/

1 Comment

  1. Era bom que o eleitorado de esquerda não se deixe influenciar pelo mediatismo do Professor Marcelo, que anda em campanha á mais de um ano na tvi e nos jornais, e não se esquecesse que por muito que o tente esconder o Marcelo é o candidato do Coelho e do Irrevogável e que antes das eleições defendeu o programa da (falecida) p.a.f. como o melhor rumo para o País. Se ganhar vamos ter uma versão 2.0 do Cavaco, apenas mais risonho e falador.

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