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Trump vai rasgar acordo Transpacífico no primeiro dia do seu mandato

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O presidente eleito norte-americano Donald Trump afirmou, num vídeo divulgado na segunda-feira à noite, que anunciará a retirada dos Estados Unidos da Parceria Transpacífico logo depois que tomar posse.

No vídeo, divulgado nas redes sociais, Trump pormenoriza alguns planos para os seus 100 primeiros dias na Casa Branca.

A posse do republicano está marcada para o dia 20 de janeiro de 2017.

A criação de empregos foi o principal foco do anúncio, e a principal justificativa para abandonar o acordo comercial com países da Ásia e Américas no Pacífico.

A Parceria Transpacífico (TPP) é um acordo de livre comércio assinado a 5 de outubro de 2015, envolvendo 12 países banhados pelo Oceano Pacífico, e constitui a principal aposta do presidente Barack Obama para o desenvolvimento do comércio internacional.

Trump disse ainda que a saída dos Estados Unidos da Parceria Transpacífico vai dar-se através de uma notificação aos países que fazem parte do acordo.

Trump informou ainda que vai eliminar as atuais restrições à produção de energia, incluindo a produção de gás de xisto e carvão, que se devem ao controlo ambiental.

Durante a campanha deste ano, ele afirmou que as restrições aumentam a regulação existente no país, trazendo sérios prejuízos para a economia norte-americana.

Outra medida anunciada por Donald Trump é proteger a infraestrutura dos Estados Unidos de ciberataques e outras formas de ataque. No que se refere aos imigrantes, o presidente eleito afirmou que vai orientar o Departamento do Trabalho para investigar “os abusos dos programas de vistos que prejudicam o trabalhador americano”.

No que se refere à ética de funcionários no governo, afirmou que vai impor um período de nojo de cinco anos aos funcionários executivos que queiram tornar-se lobistas.

Não houve menção, contudo, ao fim do Obamacare (lei federal que obriga a todo habitante dos Estados Unidos ter um seguro-saúde que cumpra critérios mínimos) e à construção do muro na fronteira com o México, medidas que tinham sido prometidas pelo republicano durante a campanha.

No vídeo, Donald Trump falou sobre a importância das medidas que anunciará no primeiro dia de seu governo: “Quer se trate de produzir aço, construir carros ou curar doenças, quero que a próxima geração de produção e inovação aconteça aqui, na nossa grande pátria – a América – criando riqueza e empregos para os trabalhadores americanos”.

O vídeo é uma das poucas oportunidades que o público norte-americano teve de ouvir Trump diretamente, já que desde que foi eleito, há duas semanas, Donald Trump tem evitado falar com os jornalistas. Em vez disso, tem usado as redes sociais.

Houve apenas três situações em que falou à imprensa: a primeira, assim que recebeu um telefonema de Hillary Clinton, na madrugada de 9 de novembro, dando parabéns pela vitória eleitoral; a segunda, uma entrevista ao Wall Street Journal, e a última, uma entrevista ao programa “60 Minutes “, da CBS News.

ZAP / ABr

8 Comments

  1. Agora sim vamos acelerar para o fim do planeta!Votar em pessoas da idade da pedra vai dar um óptimo resultado.Parabéns americanos idiotas!Sabia que eram burros nunca pensei é que fossem tanto!

  2. Este chico esperto começa por chamar de burros a todos os americanos e, logo aqui a sua imensa burrice começa a ter lugar. Só os americanos da sua laia é que poderão estar eventualmente descontentes, mas esse também já sabemos quem são ,LGBT e afins e maluquinhos da cabeça. É justo que o Senhor futuro Presidente em questão queira o melhor para todos os americanos, criando empregos, estruturando as péssimas condições de estradas, pontes e outras e sejam os americanos a lucrar com isso e não os chineses,cartagineses e outros que tais. Será que o meu caro Viajante ficou satisfeito e deu pulos de contente por ter os chineses a comprar tudo em Portigal ? A a Isabelinha dos Santos que também comprou e quer comprar meio Portugal quando os Angolanos morrem de fome e de cuidados minimos ? Seria que os portugueses que têm a infelicidade de ter os actuais politicos que têm também chamaria burros aos portugueses se quisessem ter trabalho e outras regalias ? Comentadores de caca é o que infelizmente mais temos. Para terminar devo dizer-lhe que amo ser português mas se tivesse e oudesse escolher outra nacionalidade, queria ser preto e americano pois mesmo preto sempre seria reconhecido e a nós nortugueses ninguem nos conhece. Tenho dito.

  3. Em Portugal é bem pior, os portugueses e portuguesas foram a votos e hoje são governados mal e porcamente por uma minoria que não escolheram. Isto é democracia? Não creio! É pena o presidente Trump não saber onde fica Portugal senão certamente enviaria as suas tropas a tempo de salvar os poucos portugueses desta lavagem cerebral. Portugal está moribundo.

  4. Pois é, os americanos são todos burros. Já nós, aqui nesta grande potência económica, é q somos todos muito inteligentes e percebemos ao pontapé de tudo e mais alguma coisa… incluindo escolher pessoas muito serias, honestas e competentes para nos governar.

  5. Por cá anda toda a gente contente com acordos como a globalização e outros parecidos, as fábricas essas deram o salto para a Ásia, resta-nos o tempo para contemplar a paisagem e apanhar banhos de sol na praia.

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