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Total de rescisões com professores é de 1.889

cybrarian77 / Flickr

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O total de rescisões acordadas com professores de carreira, no âmbito do Programa de Rescisões por Mútuo Acordo de Docentes, é de 1.889, refere este sábado um comunicado do Ministério da Educação e Ciência (MEC).

De acordo com a nota, a Direcção-Geral da Administração Escolar começou a notificar os directores e presidentes de comissões administrativas provisórias (CAP) dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas dos 1.771 professores de carreira aos quais foi autorizada a celebração de um acordo de cessação do contrato de trabalho, no âmbito do Programa de Rescisões por Mútuo Acordo de Docentes.

Aos 1.771 somam-se 118 processos de cessação de contrato de docentes de carreira que já produziram efeito, “perfazendo assim um total de 1.889 rescisões acordadas”, acrescenta o comunicado.

Até 30 de Junho passado, data limite para os docentes aderirem ao programa de rescisões por mútuo acordo, o Ministério recebeu 3.606 requerimentos.

Os requerimentos foram depois analisados de acordo com condições de admissibilidade, oportunidade do pedido, grupo de recrutamento e do quadro a que o docente pertence, atendendo às necessidades do sistema educativo, cabendo a decisão final ao secretário de Estado da Administração Pública.

“Tendo em conta os desajustamentos que ainda se verificam entre a disponibilidade da oferta docente e as reais necessidades do sistema educativo, foi dada prioridade aos professores de Quadro de Escola, Quadro de Agrupamento e Quadro de Zona Pedagógica sem componente lectiva em 2013/2014″, lê-se na nota do MEC.

A análise dos grupos de recrutamento por Quadro de Zona Pedagógica (QZP) em relação às quais se verifica um excesso de oferta face às necessidades do sistema projectadas a cinco anos e os índices remuneratórios foram também critérios para deferir os pedidos, acrescenta o Ministério.

Após serem notificados da proposta de acordo, os professores têm oito dias úteis para a aceitar. Caso não se pronunciem dentro do prazo, o MEC considera que a proposta foi recusada.

Segundo a nota do MEC, os professores pertencentes aos grupos de recrutamento em maior risco de ausência de componente lectiva tiveram contrapartidas superiores às oferecidas aos demais grupos de recrutamento.

/Lusa

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