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Tiroteio nos EUA pode ter sido um atentado terrorista

Apesar de ainda não serem conhecidos os motivos que levaram ao tiroteio desta quarta-feira na Califórnia, começam a surgir indícios de que o casal responsável pelo ataque poderia estar ligado a grupos terroristas.

Numa altura em que ainda não há certezas quanto aos motivos que levaram Syed Farook e a mulher, Tashfeen Malik, a atacar o Inland Regional Center, na Califórnia, começa a surgir a hipótese de este ter sido um ato terrorista.

Depois da reunião com a equipa de segurança nacional, o Presidente dos Estados Unidos não descartou essa possibilidade e diz que as investigações vão continuar.

“É possível que este ataque esteja relacionado com terrorismo, ainda não sabemos. É também possível que esteja ligado a questões do próprio local de trabalho”, afirmou Barack Obama, citado pela Sputnik.

Syed Farook, com 28 anos de idade e nacionalidade norte-americana, trabalhava nesse centro de assistência a portadores de deficiência, tendo atacado pessoas, durante a festa anual de Natal, com quem lidava diariamente.

Obama confirmou que os suspeitos estavam equipados com armas no momento em que foram mortos pela polícia e que aparentemente dispunham de mais armamento em casa.

As autoridades norte-americanas já encontraram 12 bombas de fabrico caseiro na casa dos suspeitos, assim como espingardas e cartuchos, avança a BBC.

“É óbvio que existia uma missão aqui. Disso nós sabemos, só não sabemos o porquê. Não sabemos se este centro era o alvo ou se havia outro motivo que os levou a fazer isto agora”, afirma o diretor assistente do FBI de Los Angeles, David Bowdich,.

Farook estaria ainda em contacto com vários membros de grupos islâmicos extremistas nas redes sociais.

Apesar de todas as dúvidas, certo é que este é já considerado o ataque mais mortífero dos últimos três anos nos EUA, no qual morreram 14 pessoas e mais de 20 pessoas ficaram feridas.

ZAP

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