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Supeitos dos tiros na Ameixoeira continuam em fuga mas já foram identificados

Declarações de vários moradores do bairro levaram a que a Inspeção-Geral da Administração Interna abrisse um inquérito para apurar a exata atuação dos agentes da polícia.

Os suspeitos de terem provocado o tiroteio no bairro da Ameixoeira na noite desta terça-feira já foram identificados pelas autoridades mas continuam em fuga, avança hoje o Diário de Notícias.

Neste momento, há duas investigações em curso, uma por parte da Polícia Judiciária e outra pela Inspeção-Geral da Administração Interna, esta última por causa das declarações de vários moradores à comunicação social.

Alguns residentes relataram na noite do tiroteio que foi a própria PSP a balear uma das mulheres que, neste momento, se encontra no hospital de Santa Maria.

Segundo o testemunho do sobrinho de uma das vítimas, ouvido pela SIC, “a polícia entrou no bairro e começou a disparar à toa, sem saber para onde”.

Perante estes testemunhos, a IGAI anunciou ter “instaurado um processo de inquérito para apuramento cabal de todos os factos ocorridos no bairro da Ameixoeira”.

De acordo com informações recolhidas pelo DN, ambas as mulheres foram atingidas por tiros de caçadeira, disparados pelos elementos que estão em fuga. A PSP alega que as mulheres foram apanhadas no tiroteio por acaso.

Na altura, o subcomissário Hugo Abreu, porta-voz da PSP, declarou que os polícias em questão foram de imediato “alvo de disparos de arma de fogo”, tendo “efetuado alguns disparos em sua defesa”.

Os cinco feridos, os três polícias e duas mulheres, encontram-se fora de perigo e dois dos agentes já tiveram alta hospitalar.

Alguns moradores adiantaram ao jornal que a rixa entre famílias de etnia cigana terá começado porque um dos elementos decidiu quebrar um acordo entre as duas partes.

O pacto consistia no facto de os dois não poderem entrar no bairro um do outro, acordo que foi ignorado na manhã de terça-feira por um dos elementos.

A PJ já voltou ao bairro para recolher vestígios na Rua António Vilar, local onde ocorreu a troca de tiros. Depois do tiroteio, foi recolhida uma caçadeira nas traseiras de um prédio, embora não esteja ainda confirmado que esta tenha sido usada nos confrontos.

ZAP

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