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Suíço que atacou passageiros de comboio morreu com queimaduras graves

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Keystone Video / TVO Video Grab / EPA

Ataque a um comboio na Suíça fez um morto e cinco feridos

Ataque a um comboio na Suíça fez um morto e cinco feridos

O homem que este sábado atacou passageiros de um comboio suíço, matando uma mulher e ferindo cinco outras pessoas, morreu hoje no hospital onde estava a ser tratado a queimaduras graves, anunciou a polícia.

“O suspeito, um homem suíço de 27 anos, morreu devido aos ferimentos“, declarou a polícia regional de Saint Gallen (nordeste) num comunicado.

A polícia continua a investigar, excluindo a priori a pista terrorista.

“A questão do motivo permanece”, afirmou a polícia de Saint Gallen, explicando que “neste momento, não há qualquer indício que mostre que este ato é terrorista ou tenha uma motivação política”.

O homem, que não era de origem estrangeira, incendiou uma carruagem com um líquido inflamável, antes de esfaquear passageiros, ferindo seis pessoas, entre as quais uma rapariga de seis anos.

O atacante terá agido sozinho, afirmou a polícia, com base em imagens de vídeo que o mostram, com uma faca, a despejar o líquido.

O comboio, que se aproximava da estação de Salez, circulava próximo das fronteiras com a Áustria e o Liechtenstein.

O agressor, que não tem antecedentes criminais, foi operado no sábado à noite e não podia ser ouvido pela polícia, segundo a agência noticiosa suíça ATS.

Ataque fez um morto e cinco feridos

Uma das seis pessoas feridas no ataque, uma mulher de 34 anos, morreu hoje de manhã, informou a polícia do cantão oriental suíço de Saint Gallen.

As vítimas, que além da mulher de 34 anos incluíam dois homens de 17 e 50 anos, duas mulheres de 17 e 43 anos e uma criança de seis anos, sofreram queimaduras e facadas.

Uma das mulheres e a criança encontram-se gravemente feridas, disse a polícia.

Um dos feridos é um homem que se encontrava no cais da estação de Salez e que entrou no comboio quando ele chegou ao cais para retirar o agressor, cuja roupa estava em chamas, disse a polícia.

“A sua intervenção permitiu impedir o pior”, explicou um porta-voz da polícia ao diário Blick, dando a entender que outras pessoas poderiam ter sido feridas.

A mulher que morreu foi a atingida com mais líquido inflamável na roupa e a que tinha ficado mais gravemente ferida, mas o porta-voz da polícia Bruno Metzger disse não poder confirmar que tenha sido particularmente visada pelo agressor.

Na altura do ataque, dezenas de pessoas estavam no comboio, que sofreu danos avaliados em mais de 100.000 francos suíços (92.000 euros).

A casa do atacante, que vivia num cantão próximo de Saint Gallen, foi alvo de buscas no sábado à noite.

O ataque aconteceu num contexto de grande tensão na Europa, suscitado por uma vaga de atentados nos últimos meses, vários dos quais foram reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

/Lusa

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