Sporting proíbe jogadores de usarem vermelho e azul

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A decisão do Conselho Directivo do Sporting de proibir, por via contratual, que jogadores da equipa de futebol e de algumas modalidades usem as cores vermelha e azul nos equipamentos está a causar polémica. E não há consenso quanto à sua legalidade.

O Jornal de Notícias noticiou que há vários jogadores do Sporting, no futebol e nas modalidades, impedidos, em cláusulas contratuais, de usarem a cor vermelha ou azul nas suas indumentárias.

Antes disso, já o site Football Leaks tinha divulgado o contrato do futebolista Sebastián Coates que especifica que o atleta está obrigado a usar botas de cor preta e impedido de as usar em vermelho ou azul.

Estas circunstâncias são uma ilegalidade para um jurista especialista em direito desportivo contactado pelo Diário de Notícias que não se quis identificar.

O jurista considera que podem “ir contra a liberdade dos jogadores” e aponta para o artigo 14.º do Contrato Colectivo de Trabalho (CCT) entre a Liga Portuguesa de Futebol Profissional e o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol.

“Um determinado jogador pode estar habituado a umas chuteiras ou outro adereço de cor vermelha ou azul, e não deve ser impedido de o usar, até porque no caso das botas de futebol, a maioria dos jogadores tem contratos exclusivos com marcas diferentes das que patrocinam o clube“, salienta este jurista ao DN.

“São instrumentos de trabalho que o jogador utiliza para exercer o seu trabalho e que são propriedade do atleta. É um direito que não pode ser cedido e para o qual não deve ser exercido qualquer tipo de pressão”, acrescenta a mesma fonte.

Mas para o especialista em direito desportivo José Manuel Meirim não há aqui nenhuma ilegalidade. “Pode existir é um problema contratual para o jogador”, destaca no mesmo jornal.

“O clube impede que o seu futebolista use chuteiras de uma cor, mas a marca que patrocina as botas do jogador exige que ele as use. Cabe ao atleta decidir. Ou seja, estamos a falar no domínio contratual e não numa qualquer ilegalidade”, salienta Meirim.

O DN afiança ainda que a situação não é generalizada no Sporting e que é, em muitos casos, uma mera “recomendação que tem como objectivo promover a marca e a identidade do clube, e não algo imposto como uma medida anti-rivais que usam essas cores”.

ZAP

19 Comments

  1. Atrasados. Estamos no século XXI. Proibição retrógrada. Parece anedota. A vida neste mundo não é eterna. Perdem tempo com estas coisas sem qualquer valor. Uso fatos azuis e não sou do Porto. O vermelho pode ser do Bayern ou do Manchester United. Até podem ser as cores da Bandeira Nacional. São Tugas.

  2. O ESQUIZOFRÉNICO volta a atacar!!!!
    Sempre que abre a matraca é para soltar trampa…
    Que vergonha eu tenho de ter este idiota a presidente(?) do meu clube!
    O que me preocupa é que haja sócios que vão na conversa deste LOUCO!

  3. Este é um problema do contratado e contratante. Se as condições do contrato não são do agrado de um dos contratantes, é simples, não assinem.

  4. Isto é mais uma manobra de pressão sobre a arbitragem. É que se isto passa, a seguir o homem vai dizer que não aceita que sejam mostrados cartões vermelhos a membros do clube leonino. Apenas verdes. E se os árbitros não acatarem, então será considerada perseguição ao Sporting.

    • Mai nada! Sem falar que os golos marcados ao Sporting, não são válidos! E… os árbitros presentes nas derrotas ou empates dos leoninos, não têm categoria para arbitrar os jogos do mesmos!

  5. É uma “recomendação”… Mas, se o fizeres, recomendamos-te a ir embora!
    E as cuecas? Será que farão revista ás roupas interiores?

    Este Bruno só perde tempo tempo com minhoquices! Devia preocupar-se com o seu clube (e os seus “negócios”) e deixar os outros em paz! Cada um sabe de si…

    É curioso que o homem que poderia ter feito algo de positivo no Sporting (e, quem sabe, no futebol português…) ficou em último nas eleições para presidente do clube… Isto diz alguma coisa dos sócios do clube…

  6. Já aconteceu no projecto de um Cemitério ter sido contestada a pintura a vermelho cor de barro do chão (dando continuidade a ladrilhos cerêmicos), e depois um dos primeiros que foi sepultado, era jogador de um club cuja cor (será exclusiva?) era mais ou menos essa. Acho que um mundo monocromático de verde, é musgo, é relva, é ervas, é heras, é côr de burro que se rebola num campo esverdengado. Viva a massa verde que vai em certos cérebros!

  7. Já aconteceu no projecto de um Cemitério ter sido contestada a pintura a vermelho cor de barro do chão (dando continuidade a ladrilhos cerâmicos), e depois um dos primeiros que foi sepultado, era jogador de um club cuja cor (será exclusiva?) era mais ou menos essa. Acho que um mundo monocromático de verde, é musgo, é relva, é ervas, é heras, é côr de burro que se rebola num campo esverdengado. Viva a massa verde que vai em certos cérebros!

  8. Se um clube tem determinadas cores penso que são essas que devem ser respeitadas, vejo todos os anos novos equipamentos de clubes e selecção a serem alterados e penso que nada têm a ver com as equipas em questão e quem são os responsáveis?.

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