A cidade síria de Aleppo
Residentes de Aleppo, na Síria, estão a usar um mecanismo de defesa pouco convencional para tentar impedir ataques aéreos.
A província de Aleppo, atualmente controlada por rebeldes que se opõem ao regime de Bashar al-Assad, tem sido um dos palcos de uma guerra civil que já dura há cinco anos.
São várias as notícias que relatam os bombardeamentos aéreos em hospitais e áreas civis da cidade, levados a cabo por aviões do governo ou até russos, país que apoia o presidente sírio.
Por isso, os residentes desta província juntaram-se para tentar impedir os ataques com um mecanismo de defesa pouco comum: queimar pneus.
A população, principalmente crianças e jovens, está a utilizar esta técnica para criar uma barreira de fumo negro nos céus da cidade, limitando a visibilidade dos pilotos encarregues dos ataques.
O jornalista sírio Rami Jarrah, que está a cobrir o conflito, afirma que a técnica está a ser muito eficaz nos últimos dias.
“O fumo confunde os pilotos dos aviões e acaba por permitir aos rebeldes ter acesso a rotas de abastecimento”, explicou, citado pela BBC.
Segundo o Huffington Post, o mesmo repórter partilhou um vídeo nas redes sociais que mostra um dos residentes a pedir desculpa por estarem a provocar tanta poluição.
“Pedimos desculpa [por estar a prejudicar o meio ambiente] mas estamos a queimar estes pneus para parar com os crimes dos russos e do regime de Assad”, explica.
“Lamentamos muito, por favor, perdoem-nos”, diz ainda.
Nas redes sociais, pessoas de todo o mundo estão a usar a hashtag #AngerForAleppo, juntamente com várias imagens ou ilustrações, para expressar solidariedade com a população síria.
https://twitter.com/samarzii/status/760252672830308352
De acordo com os dados da BBC, várias organizações humanitárias estimam que ainda haja 250 mil civis a viver nas zonas de Aleppo controladas pela oposição.
Segundo a ONU, as reservas de bens alimentares podem estar para esgotar ainda este mês, o que pode provocar fome generalizada entre a população.
ZAP / BBC
Senhores jornalistas ,nome “rebeldes” na minha opinião, não joga muito bem com um bando sadista , actualmente mais radical no mundo.
Ai joga joga !!! Com a politica atual de desculpar e enaltecer tudo o que o EI faz, são apenas uns coitadinhos a defenderem o que é seu. Era arrasar aquela porcaria de uma ponta a outra.