Sindicatos da CGTP mantêm greve para esta sexta-feira

SXC

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A reunião com o Governo não chegou a nenhuma conclusão, pelo que a greve marcada para esta sexta-feira vai manter-se.

De acordo com o jornal Público, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNTFPS) saiu da reunião com o Governo sem uma resposta quanto às suas reivindicações.

Como tal, a federação – que pertence à CGTP – decidiu manter a greve para esta sexta-feira, à qual se junta o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) e o Sindicato dos Trabalhadores Civis das Forças Armadas.

Apesar de professores, administração local, guardas prisionais, trabalhadores judiciais e transportes não terem emitido nenhum pré-aviso, são esperadas algumas perturbações durante o dia de amanhã para estes setores.

Em causa estão sobretudo as escolas, visto que os auxiliares estão abrangidos pelo aviso da FNTFSP, os hospitais e centros de saúde, por causa dos enfermeiros, auxiliares de saúde e técnicos de diagnóstico e terapêutica e outros serviços da administração central.

O principal motivo para esta greve, segundo o jornal, continua a ser o regresso das 35 horas semanais na Função Pública. Além de só estar prevista a sua entrada em vigor a meio do ano, a proposta não abrange todos os funcionários.

Esta é uma questão que deverá afetar principalmente o setor da saúde, no qual existem enfermeiros com vínculo ao Estado e que, por isso, passarão a trabalhar 35 horas semanais, e outros com contrato individual de trabalho que ficam excluídos desta medida.

Apesar de o Governo já ter admitido reagendar a data de entrada em vigor desta medida, Ana Avoila, dirigente da Frente Comum, queria uma garantia escrita deste compromisso, algo que não foi conseguido durante a reunião de hoje.

“Abordámos o assunto no final da reunião. A secretária de Estado disse que se trata de uma proposta do grupo parlamentar do PS e que também não concorda com a existência de uma regulamentação, mas remeteu a responsabilidade para o Parlamento”, afirmou ao Público a dirigente sindical.

ZAP

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