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Se o presidente do CCB não sair, João Soares demite-o na segunda-feira

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oscepa / Flickr

João Soares

João Soares

O braço-de-ferro entre o ministro da Cultura, João Soares, e o presidente do Centro Cultural de Belém, António Lamas, vai terminar até segunda-feira. Se Lamas não se demitir, Soares vai forçar a sua demissão, garante.

A promessa foi feita pelo ministro da Cultura no Parlamento, no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento de Estado para 2016, conforme declarações divulgadas pelo jornal Público.

“Eu acho que o presidente do CCB tem de sair”, atirou João Soares nos corredores do Parlamento, “e se não sair, eu, na segunda-feira, seguramente o demitirei, usando os instrumentos legais de que disponho”.

António Lamas já disse que não pretende apresentar a demissão.

Mas o ministro da Cultura avisa o presidente do CCB de que na segunda-feira vai sair do cargo, quer queira, quer não, e diz que “até já tem um substituto para assumir a presidência” da instituição.

“É uma solução alternativa, capaz, de alguém com experiência, bastante mais jovem, com provas dadas, nomeadamente ao nível de responsabilidades públicas num ministério”, refere o ministro, sem revelar o nome do já certo próximo presidente do CCB.

João Soares acusa António Lamas de ter levado a cabo “uma gestão pouco prudente”, exemplificando com “os seis milhões de euros das reservas do CCB gastos nos últimos tempos”, cita o jornal.

O diferendo entre o ainda presidente do CCB e o governo de António Costa arrasta-se desde a extinção da Estrutura de Missão criada pelo governo de Passos Coelho, que visava a criação de um Plano Estratégico Cultural da Área de Belém, e que era também liderada por António Lamas.

O projecto com vista à gestão conciliada de museus e monumentos foi considerado  por João Soares um “disparate total”, numa entrevista ao Expresso em Janeiro passado, recorda o Público.

Na altura, o ministro da Cultura já desafiava Lamas a “tirar as devidas consequências”, abrindo-lhe a porta de saída do CCB.

ZAP

11 Comments

  1. Então mas não é a esquerda que é contra a precariedade laboral, defende o emprego para a vida e a proibição do despedimento, blá, blá, blá? Deixem lá estar o Sr., coitado…

  2. Parece um sapo, o gajo. Está gordinho. Cada vez se parece mais com a carantonha de quem lhe fez as orelhas. Ele quer pôr o outro no olho da rua, porque já tem um boy para ocupar o job. Porque é que eles querem estar no poleiro??? Mas com o meu voto NUNCA MAIS!!!

  3. Deve querer pôr naquele poleiro, algum da mesma jaez ou familiar incompetente.
    Não tenham dúvidas que Joãozinho, sai ao papai Marfim! Está tudo dito.

    Malditos políticos!

  4. Não há maneira de acabar com os tachos.
    Esta prática que todos os políticos têm seguido está a desacreditar de forma irremediável os valores da democracia.
    Sem dúvida que cada vez mais os eleitores se interrogam “votar em quem??..”, não voto e assim não tenho que engolir o sapo.

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