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Rússia vai expulsar 35 diplomatas americanos em resposta a sanções dos EUA

United Nations / Flickr

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov

A Rússia anunciou esta sexta-feira que vai expulsar 35 diplomatas norte-americanos, uma resposta às sanções impostas pelos EUA pela suposta ingerência nas eleições presidenciais.

Depois dos Estados Unidos terem anunciado, esta quinta-feira, a aplicação de sanções à Rússia pela suposta ingerência nas eleições à Casa Branca, eis que chega esta sexta-feira a resposta do Kremlin: 35 diplomatas norte-americanos vão ser expulsos do país.

Barack Obama tinha anunciado ontem que iam ser expulsos 35 agentes dos serviços secretos e o encerramento de delegações russas no seu território.

“Ordenei uma série de medidas em resposta ao agressivo ataque do Governo russo contra autoridades norte-americanas e a operações informáticas para interferir nas eleições nos Estados Unidos”, disse o ainda Presidente, em comunicado.

“Estas ações seguem-se a repetidos avisos privados e públicos feitos ao Governo russo e são uma resposta necessária e apropriada a esforços para lesar interesses norte-americanos, em violação das normas de comportamento internacional estabelecidas”, precisou.

Entre as medidas anunciadas, há sanções contra as agências de serviços de informações russas FSB e GRU; a classificação de 35 agentes russos como ‘persona non grata’; e o encerramento de dois edifícios em Nova Iorque e e Maryland que os EUA dizem serem utilizadas para “objetivos relacionados com os serviços secretos”.

As sanções não se ficam por aí, prosseguiu Obama, advertindo que os Estados Unidos tomarão outras medidas “no momento que escolherem”, entre as quais “operações que não serão publicamente divulgadas”.

Em resposta, Konstantin Dolgov, representante do Kremlin para os Direitos Humanos, Democracia e Estado de Direito, afirmou que estas ações tinham como objetivo impedir o restabelecimento das relações bilaterais com a próxima Casa Branca, que será liderada por Donald Trump.

“Aquelas decisões unilaterais têm como objetivo prejudicar as relações e dificultar o seu restabelecimento no futuro”, disse Konstantin Dolgov, representante do Kremlin para os Direitos Humanos, Democracia e Estado de Direito.

ZAP // Lusa

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