Portugueses andam a trocar cada vez mais de fornecedor de eletricidade

André Mouraux / Flickr

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Os portugueses estão a mudar cada vez mais de fornecedor de eletricidade, tendo em março 2,5% dos clientes transitado de comercializador, com o segmento de pequenos negócios a ser o mais ativo, de acordo com o relatório da ERSE.

Segundo o relatório mensal da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), em março, 2,5% do número total de clientes mudou de comercializador, valor superior ao que se registara no mês anterior (2,4%).

Em termos de consumo, a intensidade com que se efetuou a mudança também cresceu face à registada em fevereiro (1,7%), com 2% do consumo global do mercado português a mudar de comercializador.

O segmento de pequenos negócios foi o mais ativo na mudança de fornecedor de eletricidade, liderando quer em termos de número, quer em termos de consumo, sendo seguido pelo segmento de clientes industriais, em número, e pelo segmento dos clientes domésticos, em consumo, lê-se no relatório mensal sobre o mercado liberalizado de eletricidade.

Em março, foram ainda registadas 12.980 mudanças de carteira entre comercializadores em mercado livre, o que reflete o aumento da concorrência: só os clientes domésticos podem optar por oito fornecedores diferentes, mais três do que há um ano.

Os consumidores podem mudar de comercializador de eletricidade as vezes que pretenderem, sendo um processo gratuito, que não implica qualquer alteração da instalação consumidora (por exemplo, o contador).

Em março, o mercado livre de eletricidade ganhou mais 120 mil clientes, um acréscimo de 4,8% face a Fevereiro, totalizando um número acumulado de cerca de 2,6 milhões de clientes.

Desde março de 2013, o número de consumidores no mercado livre aumentou cerca de 70%, a uma taxa média mensal de cerca de 4,5%, segundo o regulador do mercado.

Em março, a EDP Comercial manteve a sua posição como o principal operador no mercado livre em número de clientes (cerca de 85% do total de clientes) e em consumos (cerca de 46% dos fornecimentos no ML).

Cerca de 3,4 milhões de consumidores ainda estavam em março no mercado regulado, sendo a maior parte (3,4 milhões) clientes domésticos.

/Lusa

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