Portas diz que coligação evita pôr no governo “os Syrizas cá do sítio”

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Mário Cruz / Lusa

Pedro Passos Coelho, Paulo Portas, um abraço após a apresentação do programa eleitoral da coligação Portugal à Frente PSD/CDS-PP

Pedro Passos Coelho, Paulo Portas, um abraço após a apresentação do programa eleitoral da coligação Portugal à Frente PSD/CDS-PP

O presidente do CDS-PP lembrou a Aliança Democrática (AD), quando estava em causa mostrar “que o Conselho da Revolução” não era proprietário da democracia, enquanto hoje PSD e CDS-PP devem impedir que governem “os Syrizas cá do sítio”.

“Eu era muito miúdo quando aconteceu a AD de 1979. Os líderes de hoje não são os líderes de então, os líderes de então eram únicos e irrepetíveis, mas há uma coisa que eu senti e que me fez lembrar o que eu vivi quando era muito miúdo, a esperança de muitos portugueses em que estes dois partidos sejam capazes de ter um resultado que garanta ao país que vamos para bem melhor”, começou por dizer Paulo Portas.

Para Portas, em 1979 “o que estava em causa era mostrar que Portugal era uma democracia europeia e que o Conselho da Revolução não era o proprietário da democracia”.

“Hoje o que está em causa é nós podermos avançar, irmos em frente, e, com todo o respeito, não pormos no Governo os Syrizas cá do sítio”, afirmou num almoço comício em Cascais, em que interveio o militante número um do PSD, Francisco Pinto Balsemão, e em que foi exibida uma mensagem em vídeo do antigo presidente do grupo parlamentar do CDS, Nogueira de Brito.

A referência à Grécia e ao partido do primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, foi uma constante durante a campanha da coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP), nomeadamente na acusação ao secretário-geral do PS, António Costa, de que se prepara para governar com a “esquerda radical” corporizada pelo PCP e o BE.

/Lusa

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