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PJ afasta teoria de praxe na tragédia do Meco

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Sum_of_Marc / Flickr

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Meses depois da tragédia acontecida no Meco, a Polícia Judiciária aponta agora para a desconstrução de todas as teses relativas ao envolvimento de praxe académica na noite de 15 de Dezembro.

A noticia é divulgada pelo Jornal i que indica que a convicção dos investigadores da Policia Judiciária (PJ) é a de que na noite da tragédia, os seis jovens terão sido arrastados por uma onda e nao estivessem a ser alvo de qualquer praxe académica.

Esta tese havia sido colocada inicialmente, tendo sido mais tarde posta em causa com a divulgação de diferentes notícias que indicavam a presença de estudantes na praia do Meco para a realização de uma praxe violenta.

O relatório da PJ espera-se estar concluído dentro do prazo de duas ou três semanas, indica o jornal.

As notícias entretanto avançadas por diversos meios de comunicação, que indicavam a realização de uma praxe onde as pernas dos alunos estariam amarradas e os olhos vendados, assumem-se, segundo declarações de uma fronte próxima à investigação ao jornal, como uma teoria “sem fundamento”.

De acordo com o jornal, apesar de não se excluir a possibilidade deste tipo de praxes ter acontecido em situações anteriores, não se considera que na noite da tragédia tenha sido imposto aos alunos qualquer “ritual” académico.

No processo de finalização do relatório da PJ, não aparenta recair, sobre João Gouveia qualquer indício que o incrimine. “Caso houvesse suspeitas ou alguma prova apontasse nesse sentido teria sido constituído arguido”, indica a fonte ao Jornal i.

/Lusa

4 Comments

  1. Pois, é uma conspiração da CIA! Toda a gente sabe que eles foram obrigados a nadar com arame farpado envolvendo os pés além da fita cola de rolo em volta dos olhos e cara para não verem a praxe.

  2. Tem muita razão; no caso devem estar envolvidos peixes graúdos. Alíás este desfecho não foi nada que já não me tivesse ocorrido. Pobres pais.

  3. Uma pessoa minimamente inteligente, que não aprecie invenções que em nada melhorem o mundo, perceberia logo isso. Qualquer pessoa que está sentada junto do mar, seja qual for a hora do dia, habilita-se a levar com uma onda em cima, e de forma completamente inesperada. Neste caso foi de noite, estavam vestidos e trajados. Se não estivessem trajados, os media não teriam empolado tanto uma coisa que, logo à primeira, não era para empolar. Deus livre algum trajado de atropelar alguém! Imagino o que diriam a seguir!

    E os meninos, já com bons copos em cima, à beira-mar sentados, a tarde e más horas… deveriam ter tido mais cuidado. Infelizmente seis faleceram. O que sobreviveu parece que estar a ser esfolado vivo porque gente que não sabe a ponta de um corno.

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