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Piscinas de Madrid vão passar a comemorar “dia sem fato de banho”

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As piscinas públicas de Madrid passam a partir deste verão a poder comemorar um “dia sem fato de banho” ou do “fato de banho opcional”, uma decisão que pode ser tomada por cada uma das piscinas da cidade, que tem o mar a 350 quilómetros de distância.

A decisão foi conhecida a partir da revelação de um e-mail da Direção Geral dos Desportos da Câmara Municipal de Madrid para as Juntas de Freguesia da capital onde se pedia que respondessem se iam ou não comemorar esse dia.

A proposta inicial foi feita pela Associação para o Desenvolvimento do Naturismo (ADN) da Comunidade de Madrid, que pretende combater a criminalização do corpo e “normalizar a nudez nas piscinas como na maioria das praias sem incomodar ninguém”.

“O que queremos é educar, transmitir os nossos valores, que são os valores ocidentais, inclusivamente dos cristãos”, explica o presidente de ADN, Ismael Rodrigo, citado pelo El País.

“O corpo não tem nada que possa ser criminalizado, e a melhor maneira que encontramos para transmitir isso é esta, tentar não usar roupa quando ela não é necessária – e para nos banharmos ela não o é, sendo até mesmo um incómodo, já que depois o fato de banho fica molhado no corpo. Essa é uma opção baseada em preconceitos. E queremos transmitir essa ideia desde a infância”, refere o representante.

Segundo a imprensa espanhola, desde o envio do e-mail a 30 de junho, e até 5 de junho, apenas a Junta de Freguesia de Puente de Vallecas tinha respondido que “o perfil dos utilizadores não aconselhava a autorizar o dia sem fato de banho”.

O “Dia sem fato de banho” não é novo em Madrid, e foi realizado pela primeira vez em 2010 pela piscina da Universidade Complutense.

“O dia escolhido como Dia sem fato de banho, que é uma invenção espanhola, ocorre sempre no terceiro domingo de julho, embora até o momento algumas piscinas o tenham promovido no Dia do Naturismo, que é 5 de junho”, explica Ismael Rodrigo.

A porta-voz do Partido Popular (PP) na Câmara de Madrid, Esperanza Aguirre, que revelou o e-mail, é opositora da medida e qualificou-a como sendo uma “ocorrência surreal”.

“Não sei se um dia terão coragem para instituir um Dia sem véu para as mulheres muçulmanas”, ironizou.

ZAP / Lusa

4 Comments

  1. Querem educar e transmitir os seus valores que são os cristãos e ocidentais! Então já andam de facto estes valores pela hora da amargura, com tanto libertinismo vamos observando de facto para onde caminha a sociedade e com que insegurança e incerteza as pessoas o sentem na pele.

  2. eSTEA GENTE É DOIDA. tODOS TEM DE SER como eles e aguentar o que eles querem. ^Se fossem eles a mandar o mundo era todo homossexual. È preciso dizer-lhes que eu tenho direito a estar com a minha familia sem apareceu um gaijo ou uma gaija nus á nossa frente. Arranjem os sitios para estarem uns com os outros. O problema é deles. Agora não tenh o que gramar o que não quero. O Mundo parece que está assim. Mas Paneleiro é paneleiro, e o cú é deles. Agora não me obriguem a gramar com esses gailos e gailas á minha beira na praia ou na piscina.

    Viva a liberdade de não gramar o que não queremos. Contra as imposições desses mamiferos.

  3. Ai tanto fascistóide que por aí anda… Ó Jorge Silva, o que o faz crer que o seu direito de não ver ninguém nu é mais importante que o direito de outros a andar nus? Não lhe chegam os 364 dias do ano em que isso acontece, tem que estragar o único em que acontece o inverso?

  4. O Caro Rui,. O que é que o faz pensar que eu tenho a obrigação de o ver nu a si ou a qualquer outro gaijo. O que é que o faz pensar que os outros tem a obrigação de o ver nu se o senhor quiser.
    Enxergue-se meu Caro. O seu direito só é direito se respeitar o direito dos outros. E eu tenho o direito de não querer ver o senhor Rui nu, só porque ele quer andar nu.
    Meu caro, joguei futebol muitos anos a obviamente tomamos banho nus. Mas é diferente, é a equipa, nada se impôe a ninguem, o que não é o caso. Acho ridiculop tanta modernice. Lembro-lhe mais uma vez: O seu direito a andar nu na rua colide com o direito de outras pessoas não o quererem ver nu na RUA.
    dESTE MEU DIREITO NÃO ABDICO. e VOLTO A LEMBARAR-LHE: É POR ESTES E POR OUTRAS QUE ESTE MUNDO ESTÁ COMO ESTÁ. vÃO TRABALHAR. dEIXEM-SE DE MERDAS.

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