Passos desafia Costa a dizer o que pensa sobre pensões

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Walter Branco / Governo de Portugal

O Primeiro Ministro Pedro Passos Coelho

O presidente do PSD desafiou hoje o secretário-geral do PS a dizer que planos tem para a sustentabilidade do sistema de pensões e prometeu para a próxima legislatura um ciclo de prosperidade como não via «há muitos anos».

“Esperava que o PS tivesse, antes das eleições, fechado connosco um acordo que reformasse a segurança social e garantisse que, nos próximos 10/15 anos, todos pensionistas receberiam as suas pensões sem risco”, afirmou Pedro Passos Coelho, na Maia, na sessão de encerramento do Fórum Distrital de Autarcas.

“Como não se quer comprometer, o PS diz que, até as eleições não acorda nada. Não diz que depois das eleições não fará qualquer coisa…”, acrescentou Passos Coelho.

“Mas era útil que o secretário geral socialista, António Costa, dissesse se acha ou não acha que há um problema de sustentabilidade das pensões que tem de ser resolvido”, continuou o primeiro-ministro.

Sustentando que “o sistema político deve salvaguardar o país do que já passou”, o líder social-democrata defendeu a “confluência das forças políticas de maior dimensão para evitar erros do passado”, mas prometeu que, com o PSD novamente no poder, “Portugal conhecerá um crescimento e desenvolvimento como não teve em muitos anos”.

A intenção, explicou, é “dar aos portugueses a prosperidade a que têm direito” sem riscos de a voltar a por em causa.

Estivemos ao serviço dos portugueses para os retirar da crise em que os colocaram. Podemos estar agora ligados a um ciclo de crescimento e progresso, de retoma económica e desenvolvimento”, defendeu Passos Coelho.

Para o presidente do PSD, o país tem “muitas oportunidades” que precisa de aproveitar porque “não vão durar para sempre” e, simultaneamente, deve “preparar-se estruturalmente para viver sem elas”.

“Não podemos fazer experiências de regresso ao passado. É porque não sabemos o que o futuro nos traz que temos de ser prudentes e prepararmo-nos para qualquer eventualidade”, alertou.

“É muito importante que os próximos quatro anos sejam de equilíbrio e realismo”, frisou.

/Lusa

6 Comments

  1. ….“Estivemos ao serviço dos portugueses para os retirar da crise… Mentiroso! Este homem incompetente deixa o país pior que em 2011! Dívida pública muito maior. Pobreza como nunca se viu! Tratou-nos como escravos da sua loucura! Foge, bandido, para que nunca mais sejas visto!

    • O insuspeito Antº Costa não achou o mesmo no discurso espontâncio à plateia de chineses. Deve ser um acaso as taxas de juro, em qualquer maturidade, falam por si! Por si não, por elas.

    • À divida que a uma Srª tinha tem que acrescentar (somar) o montante parcial para a cobrir mais (somar) o montante para sobreviver mais (somar) o montante dos juros.. É tanto que a diferença entre os gastos e a riqueza ora produzida, gera confiança dos mercados suficiente para nos emprestarem a juros 0% numa das maturidades… Só loucos emprestam a quem sabem que não pode pagar!

  2. A verdadeira questão é se o António Costa tem ideias ou não tem! Criticar é fácil, propor soluções já não é tão fácil.

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