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Papa permite o perdão às mulheres que abortarem, mas só durante o Jubileu

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Aleteia.org / Flickr

Papa Francisco

O Papa Francisco vai conceder a todos os padres o poder de absolvição do “pecado do aborto” para as mulheres que o tenham praticado e que em confissão manifestem estarem “arrependidas de coração”. Mas este perdão só será válido durante o Jubileu Extraordinário da Misericórdia.

O período religioso, que visa levar aos crentes o Evangelho da Misericórdia, vai começar a 8 de Dezembro deste ano e terminar a 26 de Novembro de 2016.

Durante este ano de Jubileu Extraordinário, as mulheres que abortarem poderão assim confessar-se e obter o perdão por causa daquilo que é considerado um pecado grave à luz da Religião Católica, sendo castigado com a excomunhão.

A decisão do Papa Francisco foi transmitida numa carta enviada ao Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, que vai organizar o ano do Jubileu, e divulgada pelo Vaticano.

O jornal El Mundo teve acesso ao documento onde o Papa nota que o aborto provoca “uma dolorosa cicatriz” no coração das mulheres que o praticam.

Não se lhes pode negar o perdão de Deus, sobretudo quando se entra de maneira sincera no Sacramento da Confissão para alcançar a reconciliação com o Pai”, destaca ainda o Papa Francisco.

“Conheço bem as condicionantes que tiveram que enfrentar e sei que é um drama existencial e moral”, acrescenta o Sumo Pontífice.

O Papa Francisco recomenda ainda aos padres que devem preparar-se para “esta grande tarefa sabendo conjugar palavras de genuíno acolhimento com uma reflexão que ajude a compreender o pecado cometido e indicar um itinerário de conversão”.

A Reuters ressalva que o poder de perdoar o “pecado do aborto” já é conferido pela Igreja Católica a alguns padres e missionários.

SV, ZAP

4 Comments

    • Deus não tem culpa que os homens maltratem as religiões e optem por escolher o mal. Ele apenas nos deu a responsabilidade da escolha. Se os humanos resolvem escolher o Inferno em vez do Céu, ele não nos obriga a alterar essa escolha.
      Ela foi feita por nós. Assim como perverterem e alterarem tudo o que cada forma de celebrar Deus tem de bom ( as diferenças históricas é que originaram diferentes celebrações de um mesmo Deus, como é óbvio) e mentirem para deterem o poder sobre as pessoas, que embarcam nessas perversões.
      Se Deus mandasse no nosso destino, não havia guerras, nem roubos nem a imposição do mal. O Diabo não é inteligente, é velho. Quem lhe dá força, leva com ele, porque está em todo o lado: nas empresas, nas raves, nas casas onde lhe dão voz, no Vaticano (aí principalmente, porque quer destroçar exatamente no coração e essência de onde é pregado o Amor). Não é preciso morrer para acontecer o Inferno. Ele já existe e por nossa escolha, na Terra.

  1. Quem escreveu este artigo não sabe Português ou está a “enganar-se” de propósito.

    Não é ” que abortarem” é “que abortaram”
    Não é para autorizar abortos futuros, é para perdoar os abortos passados e com Deus a observar o arrependimento sincero dos corações.

    Martinha

  2. Às mulheres será concedido o perdão durante um ano, aos homens perdoa-se todos os dias o abandono e a negligência dos próprios filhos. Querem atirar areia para os nossos olhos, fazer-nos achar que o respeito pelas mulheres aumentou de alguma forma, mas enquanto as religiões se centrarem no princípio base de que todos os males do mundo tiveram origem numa mulher, as mulheres vão continuar a ser postas em condições para abortar. E bendita seja a mulher com bom senso suficiente para abortar quando acha que não tem capacidade de criar um filho. Não hão-de ser duas vidas castigadas por um erro.

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