Norte de Portugal é destino de projecto fotográfico em Londres

foto: sxc

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Uma exposição multimédia de sete fotógrafos profissionais portugueses vai lançar na quinta-feira em Londres um projecto de viagens turísticas ao norte de Portugal direccionado a fotógrafos amadores estrangeiros.

Fotografias de Portugal por António Pedrosa, José Bacelar, Leonel de Castro, Luís Barbosa, Miguel Proença, Pauliana V. Pimentel e Tito Mouraz, acompanhadas por uma banda sonora criada para o efeito, vão ser projectadas na New Street Wine Shop, um bar de vinhos. Mas este primeiro evento de uma série regular de exposições de fotógrafos portugueses será também usado para lançar “The Chroniclers”, um projecto dos fotógrafos Armando Ribeiro e Adelaide Carneiro, ambos residentes em Londres.

Aproveitando as ligações familiares e conhecimento de ambos ao Porto e norte de Portugal, propõem-se a conduzir ’tours’ de fotógrafos amadores, que misturarão ‘workshops’ de fotografia com uma experiência e viagem pelas paisagens, cultura e gastronomia locais.

Armando Ribeiro recorre à expressão em inglês “dentists with Leicas” [dentistas com Leicas] para descrever o público-alvo, fotógrafos amadores com uma profissão, mas que investem muito dinheiro e tempo no hobby.

Foi este tipo de turistas que conheceu em visitas fotográficas que liderou nos últimos anos em Londres, onde reside desde 2005, e que espera atrair para o país de origem.
“O norte de Portugal não é tão divulgado como o sul e tem muito potencial: tem paisagens, tradições, gastronomia e vinho”, disse à agência Lusa.

Tem ainda uma vantagem relativamente a projectos semelhantes, mas para a Ásia, acrescentou: “reduz o tempo de viagem para europeus e americanos”.

Previsto para começar na primavera de 2014, o itinerário de sete dias começará no Porto, onde Armando e Adelaide propõem visitas por locais menos turísticos, e acabará numa quinta de turismo rural no Douro, que produz vinho.

“É um misto de uma semana de férias para aprender como usar melhor a câmara [fotográfica] e com um acesso privilegiado a coisas que não teriam”, resumiu Armando Ribeiro.

/Lusa

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