Investigadores prolongam período de audições a testemunhas do caso Maddie

Crimewatch / BBC

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Maddie McCann

A inspetora chefe que vai ficar responsável pela investigação ao desaparecimento de Madeleine McCann, que aconteceu em 2007 , chegou esta quinta-feira às instalações da Polícia Judiciária (PJ) em Faro, numa altura em que as inquirições a testemunhas foram prolongadas até sexta-feira.

A inspetora que assume novas funções a 22 de dezembro, Nicola Wall, do Metropolitan Police Service, chegou à PJ em Faro às 9h25 ladeada pelo inspetor-chefe Andy Redwood, que tem estado responsável pela investigação britânica nos últimos três anos e meio e que abandona a investigação por motivo de reforma.

As inquirições no Algarve a 10 de 11 testemunhas convocadas pelos investigadores britânicos começaram na terça-feira e deviam terminar hoje, mas as audições à mulher de Murat, indivíduo que por diversas vezes tem sido apontado como possível envolvido no desaparecimento da menina Maddie, esgotaram o tempo de trabalho do dia de ontem, refere o Correio da Manhã na edição de hoje.

A inquirição a Robert Murat ficou assim marcada para sexta-feira.

A investigação debruça-se sobre o desaparecimento de Madeleine McCann, a 3 de maio de 2007, quando dormia com os seus irmãos mais novos num quarto de um apartamento de um aldeamento turístico na Praia da Luz, Algarve.

A equipa de investigadores esteve em Portugal em outubro, cerca de três meses depois das últimas inquirições no âmbito deste caso, tendo mantido reuniões na Polícia Judiciária de Faro e no Instituto Nacional de Medicina Legal (INML).

Na altura, o presidente do INML, adiantou que os inspetores da Scotland Yard demonstraram vontade em realizar novas análises às provas recolhidas durante a investigação, estando em aberto a possibilidade de serem realizadas em Inglaterra ou no Instituto Nacional de Medicina Legal.

A polícia britânica terá estado ainda a preparar novas inquirições a suspeitos no âmbito deste processo, depois de, em julho, terem interrogado quatro arguidos e uma dezena de testemunhas.

No início de junho, agentes britânicos de investigação forense, PJ e GNR realizaram várias buscas com cães, no miradouro da Praia da Luz e em terrenos à entrada da localidade turística da Aldeia da Luz.

Ao todo, foi investigada uma área de cerca de 60 mil metros quadrados, incluindo condutas de eletricidade e gás, esgotos e edifícios em ruínas, com o auxílio de cães pisteiros e georadares, buscas que se revelaram infrutíferas.

Em agosto, a Scotland Yard entregou a quinta carta rogatória às autoridades portuguesas, no sentido de realizar novas diligências.

/Lusa

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