Inspecção do Trabalho quer usar drone para detectar trabalhadores ilegais

Lima Pix / Flickr

A Autoridade para as Condições do Trabalho planeia usar um drone como auxiliar de ajuda aos inspectores de trabalho no terreno, com vista à detecção de situações ilegais.

A utilização de aeronaves telecomandadas está, neste momento, em fase de testes, conforme confirma o presidente da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), Pedro Pimenta Braz, ao Público.

Este drone experimental terá custado 4.800 euros e a ideia é usá-lo para “auxiliar os inspectores em acções muito específicas, nomeadamente em empresas de mão-de-obra intensiva ou na agricultura”, refere o diário.

“Imagine que temos um olival de mil hectares com 100 trabalhadores. O drone poderá ajudar os inspectores a detectar a localização dos trabalhadores, evitando que tenham de percorrer todo o terreno e que os trabalhadores entretanto desapareçam. É um auxiliar precioso à actividade dos inspectores”, explica Pedro Pimenta Braz no Público.

O presidente da ACT frisa que antes de avançar com o drone para a actuação efectiva, no auxílio às inspecções, vai “contactar a Comissão Nacional de Protecção de Dados”.

Para os sindicatos do sector, a maior crítica está relacionada com o elevado custo do aparelho, o que constitui “um contra-senso” face aos tempos de “contenção de custos”, conforme sublinha a presidente do Sindicato dos Inspectores do Trabalho (SIT), Carla Monteiro, citada pelo Público.

ZAP

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