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IKEA censura mulheres em catálogo e gera polémica

Jim.henderson / Wikimedia

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A empresa sueca IKEA distribuiu um catálogo em Israel no qual retirou as fotografias de mulheres e raparigas para a publicação poder circular nas comunidades judaicas ultraortodoxas.

O chamado Catálogo kosher, é uma estratégia da empresa para atrair mais público para as três lojas existentes no país.

Após inúmeras críticas, o Ikea já admitiu que o catálogo tinha foi um “erro”, justificando que a decisão de não usar imagens femininas nos vários cenários de família, algo que é muito comum nos catálogo da empresa, não partiu da sede e que essa escolha foi feita localmente.

“É compreensível que as pessoas tenham ficado incomodadas com a situação e consideramos que a publicação não corresponde àquilo que a Ikea defende. Pedimos desculpa por isso”, lê-se no comunicado assinado pelo responsável da empresa em Israel, citado pelo Times of Israel.

“Queremos assegurar que publicações futuras vão reflectir os valores da IKEA e ao mesmo tempo respeitar a comunidade Haredi”, afirmou Koblenz.

A comunidade judia ultra-ortodoxa, a quem o catálogo era dirigido, representa apenas cerca de 11% da população israelita.

ZAP //

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