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Homem culpa Uber pelo seu divórcio e pede 45 milhões de euros

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Um empresário francês está a acusar empresa Uber de ser responsável pelo fim do seu casamento e está a pedir uma indemnização de 45 milhões de dólares por danos morais.

Tudo isto devido a um problema que, supostamente, permitiu que a sua mulher o seguisse e descobrisse a traição.

Segundo o jornal francês Le Figaro, o homem afirma que uma falha no serviço fez com que a aplicação da empresa enviasse notificações e revelasse detalhes do seu trajeto para o telemóvel da sua esposa.

Ainda não se sabe o que terá provocado esta falha mas, provavelmente, o homem chamou um carro da Uber através do dispositivo da mulher, o que fez com que a aplicação enviasse pormenores das suas viagens para o telemóvel em questão.

Um porta-voz do Uber negou fazer qualquer comentário sobre o caso, tendo apenas dito ao Le Figaro que “a Uber não comenta publicamente os casos individuais dos seus clientes, principalmente aqueles que envolvem divórcios“.

A primeira audiência para definir o resultado da ação judicial vai ser realizada no fim deste mês.

Esta não é a primeira vez que a Uber se envolve em polémicas relacionadas com espionagem (por ter revelado “sem querer” o trajeto de alguém). Em dezembro, a empresa foi acusada de abuso de poder, depois de vários funcionários utilizarem a aplicação para perseguir e espiar ex-namoradas e celebridades.

ZAP // Canaltech

6 Comments

  1. Afinal trair a própria mulher não é problema, ser apanhado é que sim.
    Ele há com cada um???
    Agora este senhor para além de ser acusado de infiel deveria ser acusado de estúpido e burlão pois para além de querer passar-se por vitima, quer ainda burlar a UBER para benefício próprio

  2. Pois…
    Põe os cornos à mulher e sofre danos morais com o divórcio?… Devia ser metido na cadeia por burlão e até a sua posição de empresário (e ganhos) devia ser investigada…

  3. Este caso tem contornos morais que podemos discutir.
    Mas nunca se esqueçam que qualquer informação privada nas “mãos erradas” pode ser usada contra, independentemente de ser legal ou moralmente inatacável.

    Pensem que è o vosso patrão que vos espia para saber se e para quem trabalham nas horas livres e, por isso, vos despede ou, outro exemplo, se alguém se aproveita para saber que pessoas e ou locais frequentam para depois vos chantagearem.
    Se é verdade que “quem não deve não teme”, também é verdade que temos DIREITO à própria privacidade e vê-la devassada não é, de certo, agradável – qualquer que seja o motivo.

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