Gwyneth Paltrow tentou comer como os pobres (e correu mal)

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EyesOnFire89 / Flickr

Gwyneth Paltrow

Gwyneth Paltrow aceitou o desafio de comer com apenas 27 euros por semana, no âmbito de uma campanha do Banco Alimentar de Nova Iorque, mas a actriz não está a ficar bem na fotografia por causa das escolhas do seu cabaz de compras.

A ideia de Gwyneth Paltrow era prestar a sua solidariedade para com uma campanha que pretende mostrar que os vales de refeição, de 29 dólares (27 euros), entregues pelo governo dos EUA a famílias carenciadas não são suficientes para responder às necessidades alimentares dessas pessoas.

Assim, a actriz propôs-se comer durante sete dias com apenas 27 euros, o que significa que não poderá ultrapassar o valor de cerca de 1,30 euros por refeição. Também não pode consumir a comida que já tinha em casa antes de aceitar o desafio, nem receber comida oferecida por outros.

Mas, quando Gwyneth Paltrow, que é vegetariana, partilhou com os seus seguidores das redes sociais o cabaz de alimentos adquirido com os tais 27 euros, choveram as críticas.

Da lista das compras feitas, incluem-se 12 ovos, um pacote de feijões, um pacote de arroz branco, um pacote de ervilhas, uma malagueta, um nabo, alhos, uma batata doce, um molho de couve, um ramo de alho francês, uma maçaroca de milho, um tomate, alface frisada, um saco de tortilhas, um ramo de ervas aromáticas e sete limas.

As escolhas feitas por Gwyneth Paltrow estão a ser fortemente criticadas, sobretudo à luz das reais necessidades das famílias carenciadas que vivem dos vales de refeição.

A revista Time publicou mesmo um artigo, escrito por Darlena Cunha, onde esta fala de “turismo de pobreza”, considerando que a tentativa da actriz de viver como os pobres “é troçar daqueles para quem a pobreza não é uma escolha e não dura por apenas alguns dias”. “É uma ideia bem intencionada. Mas também terrível“, acrescenta-se no texto.

Uma utilizadora do Twitter sugere que, “talvez, em vez de fazer uma cena a viver como pobre, Gwyneth Paltrow pudesse ter doado 1/100 da sua fortuna de 280 milhões de dólares às famílias das senhas de comida”.

Convém notar que, além de participar na campanha, Gwyneth Paltrow terá também já doado uma quantia não revelada ao Banco Alimentar de Nova Iorque.

SV, ZAP

7 Comments

  1. Muitos defendem a necessidade de ajudar mais as famílias carenciadas, porém, poucos são os esclarecidos que defendem uma política de redução de filhos por meio de subsídios à esterilização masculina e feminina, no caso de famílias já com 3 filhos ou mais. Muitos ir(responsáveis) parentais destas famílias ‘batem no peito’ a dizer que o Governo não as ajuda suficientemente, mas não se dispõem a adotarem o controlo da natalidade.

    • Para o Pensador:
      Afinal pensas muito pouco ou então pensas de forma superficial. Se os teus papas tivessem sido esterilzados, não dirias tantas baboseiras. A questão não é ter ou não ter filhos, pois, cada casal deveria ter a possibilidade de ter os filhos que entendesse. A questão, essa sim, nem seriam os subsidios, os quais não resolvem coisa nenhuma. A questão seria viveres num País digno, onde cada casal NÃO PRECISASSE dos tais subsidios, mas tivesse um emprego ou salários dignos. Sabias que no teu País, há 10% de pessoas que apesar de trabalharem vivem abaixo do limiar de pobreza? Aposto que não sabias, assim como não sabes o que é viver com dificuldades.

      • Marco, se soubesses ler percebias que o comentário do Pensador era para individuos como tu. Individuos que ‘batem no peito’ e dizem que o Governo não os ajuda suficientemente. Individuos que acham que os recursos do planeta são infindáveis, e que se podem ter todos os filhos que quiserem, que haverá sempre comida, conforto e emprego para todos, DESDE que os governos os ajudem. O que não percebem é que para os governos os ajudarem, mais impostos têm de ser criados ou aumentar os que já existem, porque infelizmente o dinheiro não cresce nas árvores. E quanto mais impostos existirem, menos dinheiro terão as familias para comprar, e a criação de emprego fica comprometida. E se não há emprego não há comida nem conforto.

  2. Para o Pensador:
    Afinal pensas muito pouco ou então pensas de forma superficial. Se os teus papas tivessem sido esterilzados, não dirias tantas baboseiras. A questão não é ter ou não ter filhos, pois, cada casal deveria ter a possibilidade de ter os filhos que entendesse. A questão, essa sim, nem seriam os subsidios, os quais não resolvem coisa nenhuma. A questão seria viveres num País digno, onde cada casal NÃO PRECISASSE dos tais subsidios, mas tivesse um emprego ou salários dignos. Sabias que no teu País, há 10% de pessoas que apesar de trabalharem vivem abaixo do limiar de pobreza? Aposto que não sabias, assim como não sabes o que é viver com dificuldades.

  3. Bravo pelo seu comentário Pensador !

    Apoiado Nuno M !

    Só um comentário ao Marco: Se eu decidir ter 10 filhos, e não tiver dinheiro para os sustentar, a culpa é do estado de não me arranjar um emprego melhor para eu poder fazer face às despesas ???
    Pessoas como o Marco têm cá umas ideias !!!

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