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Governo sírio novamente acusado de ataques químicos em Aleppo

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A cidade síria de Aleppo

A cidade síria de Aleppo

Voluntários e ativistas sírios acusam novamente as forças de Bashar al-Assad de terem usado bombas com cloro contra a cidade de Aleppo.

O Governo sírio está a ser novamente acusado de ter levado a cabo vários ataques químicos na cidade de Aleppo, avança o The Guardian.

A denúncia foi feita por ativistas e voluntários de equipas de resgate que afirmam que, na passada terça-feira, aviões do exército lançaram bombas com cloro no bairro de Sukkari.

Ainda não é claro como é que estas equipas determinaram a presença do cloro mas a denúncia revela a existência de pelo menos 80 feridos.

Segundo o jornal britânico, um relatório médico de um dos hospitais da zona ocupada por rebeldes na cidade síria foi partilhado com os jornalistas.

No documento pode ler-se que as 71 pessoas feridas, nas quais se incluem 37 crianças e dez mulheres, foram assistidas por estarem com dificuldades em respirar e tosse seca.

O relatório revela ainda que as roupas dos civis cheiravam a cloro e que dez pessoas estão em estado crítico, incluindo uma mulher grávida.

Ibrahem Alhaj, um dos membros da equipa de voluntários Defesa Civil Síria, disse que ao chegar ao local no dia do ataque viu quatro cilindros de cloro que um dos helicópteros tinha largado.

“A maior parte dos feridos são mulheres e crianças. Era um bairro com muitos habitantes”, explicou à Associated Press numa entrevista por telefone, citado pelo The Guardian.

A troca de acusações entre as forças sírias e os rebeldes sobre o uso de cloro e de outros gases tóxicos durante os ataques não é nova e os dois lados negam utilizar esse tipo de arma.

No entanto, a confirmar-se o ataque desta terça-feira, esta será a terceira vez que as forças de Bashar al-Assad usam este gás contra a cidade de Aleppo, de acordo com uma investigação recente.

O presidente sírio, auxiliado pela Rússia, nega essas acusações e afirma que os rebeldes é que têm usado esse gás tóxico que, em grandes quantidades, pode ser fatal para a saúde.

ZAP

5 Comments

    • Caro Alex,
      Sem prejuízo de a notícia ser baseada numa fonte conceituada (o jornal britânico The Guardian) devidamente citada no texto, quer fazer o favor de nos elucidar de que lado (errado) é que o ZAP está, e qual é exactamente o lado certo desta questão?

  1. Caro ZAP.
    Como eu posso elucidar um agregador de noticias que se limitas repetir noticias dos outros, sem verificar veracidade? E se para ZAP fonte conceituada e jornal britânico The Guardian, para muitos outros- não e. Na minha opinião lado certo e imparcialidade de noticia (que antigamente e regra base de jornalismo).

    • Caro Alex,
      Imparcialidade não é dizer que quente é morno e preto é cinza.
      Imparcialidade é dizer que quente é quente, e depois dizer também quando o frio é frio. E que preto é preto, e branco é branco.
      E, agregador ou não, o ZAP dá as notícias quentes e as frias, as notícias pretas e as brancas.
      Os nossos leitores têm todo o direito de apenas ler as notícias pretas. O que é intolerável é ideia de que temos que escrever só notícias pretas – e transformar as brancas em cinza, ou não as escrever de todo.

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