Governo quer reduzir estágios profissionais para seis meses

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O ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, José António Vieira da Silva

O ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, José António Vieira da Silva

Estágios financiados pelo Governo podem passar de nove a seis meses. Apoios à contratação poderão ter algumas reduções.

O documento apresentado esta sexta-feira pelo Governo aos parceiros sociais poderá trazer mudanças significativas nos apoios à contratação e nos estágios, escreve o Público.

Caso as propostas do Ministério do Trabalho e da Segurança Social avancem, os subsídios dados às empresas vão ver algumas reduções e será dada prioridade aos contratos sem termo.

Segundo o jornal, as empresas que contratem um desempregado sem termo podem concorrer a um apoio de 3773 euros, menos 32% do que os 5534 euros previstos no Estímulo Emprego.

No caso de um contrato a prazo, o apoio não vai ultrapassar os 1258 euros, valor 38% inferior ao que o Instituto do Emprego e Formação Profissional paga neste momento.

No caso dos grupos mais frágeis, como os beneficiários do rendimento social de inserção ou desempregados de longa duração, o corte pode chegar aos 50%.

Além disso, o apoio será mais específico, ou seja, só serão suportados os contratos que tenham “uma duração mínima de 12 meses e celebrados com populações desfavorecidas”. Atualmente, são apoiados os contratos com prazo igual ou superior a seis meses.

Também os estágios financiados pelo Governo verão algumas mudanças, com destaque para a redução de nove para seis meses.

De acordo com o Público, o acesso passa a fazer-se em períodos delimitados, as candidaturas serão avaliadas com base em alguns critérios como, por exemplo, os níveis de empregabilidade e a prioridade aos jovens, e haverá um limite máximo de 25 estagiários por empresa anualmente.

ZAP

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