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Governo oferece subsídio a quem aceitar emprego longe de casa

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Giacomo Giugiaro / Flickr

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Os desempregados inscritos no Centro de Emprego há mais de três meses que aceitem um emprego longe da sua área residencial terão direito a um subsídio de mobilidade.

De acordo com o Diário Económico, a portaria que define este novo apoio à mobilidade foi publicada em Diário da República na sexta-feira passada, 20 de março, e terá efeito nos próximo 30 dias.

A medida destina-se a desempregados inscritos nos centros de emprego há mais de três meses, prazo que também pode considerar o período de inscrição nas regiões autónomas e em país estrangeiro.

Os objectivos do Apoio à Mobilidade Geográfica no Mercado de Trabalho são, de acordo com a portaria, “melhorar a redistribuição geográfica e profissional da mão-de-obra”, satisfazer ofertas de emprego e “diminuir o risco de desemprego de longa duração”, apoiando a mobilidade temporária e permanente.

Quem celebrar um contrato com duração superior a um mês, cujo local de trabalho se encontre a mais de 50 quilómetros de casa, terá direito a 209,6 euros mensais, mas este apoio só dura seis meses e tem um teto de ajuda de 1.257,6 euros.

Nos contratos superiores a um ano que impliquem a alteração da área residencial (desde que esta fique a 100 quilómetros da morada atual), o trabalhador terá direito a uma comparticipação dos custos de viagem do agregado familiar. Nestes casos, o apoio é de 62,75 euros por membro do agregado, sendo que acrescem 40 cêntimos por quilómetro percorrido a mais.

ZAP

 

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