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Funcionários da Uber acusados de espiar celebridades e ex-namoradas

UBER.com

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A política de recolha de dados dos utilizadores e respeito à privacidade da Uber volta a criar polémica com a notícia de que um grupo de funcionários da empresa tem utilizado os dados para perseguir e espiar ex-namoradas e celebridades.

Recentemente, um tribunal americano que contou com a ajuda do investigador Samuel “Ward” Spangenberg, decidiu que a Uber apresenta falhas graves na proteção de dados pessoais que são recolhidos quando alguém solicita o serviço.

Graças a esta falha, os funcionários conseguem visualizar trajetos realizados por qualquer pessoa – políticos, modelos, namoradas e esposas.

Spangenberg diz que a empresa não conseguiu proteger adequadamente os dados que recolhe cada vez que um cliente solicita um Uber, incluindo o nome do cliente, dados de localização, endereço de e-mail, quantidade de pagamento e informações sobre o carro usado.

O ex-funcionário afirma que se manifestou repetidamente contra as medidas de segurança fracas da empresa e, como resultado, foi demitido nesta primavera, após apenas 11 meses de trabalho.

Vários outros ex-trabalhadores da Uber revelam que suas próprias experiências reforçam todas as falhas apontadas por Spangenberg.

“Quando estava na empresa, podia perseguir um ex ou procurar o caminho percorrido por alguém, com qualquer justificação ridícula. Não precisava da aprovação de ninguém “, disse Michael Sierchio, um ex-funcionário da Uber, citado pelo Huffington Post.

A empresa já reagiu através de um e-mail, no qual o responsável pela segurança da plataforma da Uber, John Flynn, contestou as acusações que foram feitas revelando que “a maioria da informação está completamente desatualizada e não reflete o estado das nossas práticas atuais“.

Embora reconheça que a Uber, “como todas as empresas em rápido crescimento”, não conseguiu fazer tudo de um modo perfeito, Flynn sublinha que a empresa está a aperfeiçoar continuamente os seus sistemas e políticas de segurança, com grandes avanços no último ano.

John Flynn sublinha que os colaboradores da empresa não possuem qualquer tipo de acesso aos dados das viagens e tem uma política rígida em termos de privacidade.

ZAP / TCP

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