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Filme sobre Aristides de Sousa Mendes estreia nos EUA

Carlos Botelho / Flickr

Aristides Sousa Mendes por Carlos Botelho

Aristides Sousa Mendes por Carlos Botelho

O documentário “I am alive thanks to Aristides de Sousa Mendes”, da realizadora Priscilla Fontoura, tem no próximo sábado a sua estreia mundial na Escola Portuguesa de Long Branch, em Nova Jérsia.

No evento, estará presente o neto do diplomata Louis-Philippe Mendes, o cônsul de Portugal em Newark, Pedro Oliveira, e Joan Halperin, descendente de uma família que foi salva com emitidos vistos pelo português em Bordéus durante a 2 Guerra Mundial.

“Ela já nasceu nos Estados Unidos, mas toda a sua família foi salva por estes vistos. Ela vai contar aos alunos como tudo aconteceu, que vão ter oportunidade de conhecer a história na primeira pessoa”, disse a professora Raquel Rosa à agência Lusa.

A exibição do documentário, que foi produzido pela Sousa Mendes Foundation, acontece no âmbito de um projeto da escola em que os alunos têm conhecido melhor a figura do diplomata português.

“Associamo-nos à Aristides Sousa Mendes Foundation, que nos tem dado muito apoio, e foi assim que surgiu a oportunidade de fazer a estreia mundial cá na escola”, explicou Raquel Rosa.

Ao longo do ano, os alunos estudaram a biografia do diplomata, realizaram vídeos sobre a sua vida, assistiram ao filme “Aristides de Sousa Mendes – O Cônsul de Bordéus”, com Vitor Norte, e, na primeira semana de Maio, vão visitar o Museu do Holocausto, em Washington, e a Casa Branca.

Todos os anos, a escola tem um projeto especial relacionado com Portugal. Em anos passados, os alunos estudaram lusodescendentes conhecidos ou monumentos do país.

No ano passado, o tema escolhido foi o jogador Cristiano Ronaldo. Foi graças a uma campanha destes alunos, que o Museu Madame Tussauds de Nova Iorque passou a ter uma estátua de cera do jogador na sua exposição permanentes.

“Nenhum dos alunos conhecia Sousa Mendes, o que não me surpreende porque na nossa comunidade poucas pessoas o conhecem. Mas são através destes exemplos que estas crianças, que já nasceram fora de Portugal, ganham vontade de descobrir as suas raízes e passam a ter orgulho no seu país de origem”, garantiu Raquel Rosa.

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