Filha de Michael Jackson diz que “é óbvio” que o pai foi assassinado

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Michael Jackson em concerto

A filha de Michael Jackson lança novas suspeitas em torno da morte do pai. Paris Jackson revela as suas suspeitas, que diz serem mais do que apenas convicções, numa entrevista à revista Rolling Stone.

A jovem, que tinha 11 anos quando Michael Jackson morreu, em 2009, acredita que o “Rei da Pop” foi assassinado.

“Ele mandava bocas sobre as pessoas andarem atrás dele. E às vezes dizia: um dia ainda me vão matar. Parece uma teoria da conspiração da treta, mas toda a gente na família e todos os verdadeiros fãs sabem que foi assim. Foi uma cilada“, revela Paris na Rolling Stone, escusando-se a alongar nos comentários sobre uma eventual responsabilização dos possíveis culpados.

Divulgação

Paris Jackson na capa da Rolling Stone.

Paris Jackson na capa da Rolling Stone.

“É um jogo de xadrez que estou a tentar jogar correctamente. De momento não posso dizer mais nada“, refere Paris.

Naquela que é a sua primeira grande entrevista enquanto figura pública e que faz capa da revista de música, a filha de Michael Jackson também comenta as acusações de pedofilia que levaram o intérprete de “Thriller” a um julgamento muito mediático.

Imaginem o vosso pai a chorar porque o mundo o odeia por algo que não fez. Comecei a odiar o mundo por causa do que lhe faziam”, desabafa a jovem.

Paris, actualmente com 18 anos, fala ainda dos boatos que dizem que o artista não é o seu pai biológico, ao contrário do que o próprio e Debbie Rowe, a mãe da jovem, diziam.

Ele olhava-me nos olhos, espetava o dedo e dizia: és negra. Tens de ter orgulho nas tuas raízes. E eu pensava: é meu pai, porque é que havia de me mentir? Acredito no que me disse porque, tanto quanto sei, nunca me mentiu”, conta.

Paris e o irmão mais velho, Prince Michael, ambos frutos da relação do músico com a sua enfermeira pessoal Debbie Rowe, foram criados no seio da família Jackson. Só aos 10 anos é que Paris soube que a mãe era viva e conheceu-a aos 13, depois de pesquisar na Internet sobre Debbie, que enfrenta agora um cancro da mama.

Sobre a morte de Michael Jackson, Paris salienta ainda que continua a sentir a presença do pai nos seus sonhos. “Sinto-o comigo a toda a hora”, diz.

Dizem que o tempo cura. Mas não cura. Só nos habituamos. Eu vivo a vida com a mentalidade, ‘OK, perdi a única coisa que era importante para mim’. Por isso, qualquer coisa má que aconteça não pode ser nem de perto tão má quanto o que aconteceu antes”, desbafa Paris Jackson.

A jovem revela que foi abusada sexualmente por um estranho quando tinha 14 anos, e fala também da depressão, da dependência de drogas, de como tentou suicidar-se por mais do que uma vez e de como se auto-mutilava. Algumas das suas 50 tatuagens escondem as cicatrizes que ficaram na pele e nove delas são dedicadas a Michael Jackson.

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