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Facebook está a desenvolver ferramentas anti-suicídio

O Facebook associa-se à luta contra o suicídio, oferecendo aos seus utilizadores ferramentas que permitem dar o alerta perante eventuais indícios suicidas de amigos.

Uma medida que resulta da parceria entre a empresa de Marc Zuckerberg e a Forefront, uma organização que luta pela prevenção do suicídio e que tem sede na Escola de Trabalho Social da Universidade de Washington, nos EUA.

Esta ideia conjunta parte da certeza de que as pessoas que lutam com sentimentos depressivos e suicidas deixam, muitas vezes, pistas aos amigos em conversas, e-mails e também no Facebook. Assim, será possível dar o alerta perante um comentário eventualmente indiciador de um potencial suicídio.

Face a uma publicação deste tipo, um amigo pode assinalá-la e o Facebook receberá o alerta. A pessoa que publica o comentário assinalado receberá então uma mensagem do Facebook a notar que “um amigo pensa que pode estar a atravessar algo difícil”.

“Tu és importante para nós, por isso queremos oferecer ajudar se precisares. Não estás só – fazemos isto por muitas pessoas, todos os meses”, salienta-se ainda,  oferecendo-se ao potencial suicida a possibilidade de falar com algum amigo desta rede social ou de obter ajuda e apoio de um profissional da área.

Facebook: sistema de alerta suicídio

Para já, estas ferramentas estão a funcionar apenas nos EUA, mas a empresa está a trabalhar para as expandir para o resto do mundo, nos próximos meses.

“Temos equipas a trabalhar em todo o mundo, 24 horas sobre 7 dias, que revêem qualquer alerta que chegue. Eles priorizam os alertas mais sérios, como de auto-lesão, e enviam ajuda e recursos a quem esteja em sofrimento”, destaca uma nota do Facebook.

“No domínio da prevenção do suicídio, sabemos que estar ligado é um factor de protecção. As pessoas estão no Facebook 24 horas sobre 7 dias por semana, por isso há uma oportunidade de ligar mesmo uma pessoa suicida com alguém com quem tenham uma relação. O Facebook é extremamente pro-activo no que estão a tentar fazer”, sublinha, por seu lado, a professora Jennifer Stuber, da Universidade de Washington, que fundou a Forefront depois do suicídio do marido, em 2011.

SV, ZAP

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