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Ex-campeão de boxe renuncia às presidenciais da Ucrânia a favor de milionário

Kathrin Möbius / Wikimedia

O milionário Petro Porochenko, candidato às eleições presidenciais na Ucrânia

O milionário Petro Porochenko, candidato às eleições presidenciais na Ucrânia

O ex-campeão de boxe Vitali Klitschko, um dos principais responsáveis do movimento pró-europeu na Ucrânia, anunciou hoje que renunciou a candidatar-se às presidenciais de 25 de maio e apoia o milionário Petro Porochenko.

“As forças democráticas devem apresentar um candidato único. Esse deve ser um candidato que dispõe do maior apoio”, declarou Vitali Klitschko, durante o congresso do seu partido em Kiev, adiantando que tenciona apresentar-se à presidência da Câmara de Kiev.

“Atualmente esse candidato, na minha opinião, é Petro Porochenko. Proponho apoiar Petro Porochenko como candidato único das forças democráticas às eleições presidenciais”, adiantou.

Os membros do partido de Klitschko devem validar esta escolha durante o dia de hoje através de uma votação.

O pugilista, de 42 anos, um dos três líderes do movimento de contestação pró-europeu que conduziu à destituição de Viktor Ianukovich, tinha indicado que queria candidatar-se às presidenciais, mas nas sondagens está atrás de Porochenko, um empresário que aparece como uma personalidade de compromisso.

Com efeito, Porochenko foi ministro dos Negócios Estrangeiros entre 2009 e 2010, sob a presidência de Viktor Iuchtchenko, e depois ministro da Economia, de março a novembro de 2012, sob a presidência do presidente Ianukovich.

Com 48 anos, Petro Porochenko, cuja fortuna é estimada pela revista Forbes em 1,6 mil milhões de dólares e cujo império vai do chocolate aos media, oficializou a candidatura às presidenciais na sexta-feira à noite.

Porochenko prometeu criar um “novo exército, moderno e eficaz, que defenderá a soberania e a integridade do Estado”.

Uma sondagem divulgada esta semana indicava que Porochenko obteria 24,9% dos votos, contra 8,9% para Klitschko e 8,2% para a ex-primeira-ministra Iulia Timochenko, que anunciou a candidatura na quinta-feira.

/Lusa

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