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EUA e Cuba reabrem embaixadas após décadas de conflitos

Nigel Pacquette / Wikimedia

El Capitolio, em Havana, Cuba

El Capitolio, em Havana, Cuba

Depois de décadas de conflitos entre os dois países, a embaixada dos Estados Unidos em Cuba reabre esta segunda-feira, no edifício onde se encontra atualmente a Secção de Interesses norte-americana no país, e o governo cubano abre a embaixada em Washington.

Ao contrário de Cuba, que promove esta segunda-feira uma cerimónia formal de abertura da sua embaixada, em Washington, os Estados Unidos não farão nenhum ato oficial — não será hasteada a bandeira ou instalada uma nova placa oficial no edifício em Havana – até à visita do secretário de Estado norte-americano, John Kerry a Cuba, cuja data não foi ainda avançada.

O prédio da secção de interesses norte-americana em Cuba foi construído em Havana, em 1953, no período do governo do Presidente Fulgencio Batista.

A bandeira dos Estados Unidos foi retirada em 1961, quando o então Presidente, Dwight Eisenhower, rompeu relações diplomáticas com Cuba, em resposta às expropriações do governo revolucionário de Fidel Castro.

A Secção de Interesses dos Estados Unidos em Cuba só foi aberta em setembro de 1977, sob o amparo da missão diplomática suíça e depois do Presidente Jimmy Carter chegar à Casa Branca, tendo sido esse o único chefe de Estado norte-americano a visitar Cuba após a revolução que colocou no poder o Presidente Fidel Castro.

Atualmente a Secção de Interesses dos Estados Unidos em Cuba conta com 360 funcionários, entre norte-americanos e cubanos, além de marines (tropas militares), para fazer a segurança.

Segundo dados do governo norte-americano, durante o ano de 2014, 37.149 cubanos receberam vistos para viagens temporárias aos Estados Unidos e outros 20.552 vistos de imigrante.

/Lusa

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