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EUA e China ratificam acordo de Paris para conter alterações climáticas

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Wang Zhao / EPA

O presidente norte-americano Barack Obama cumprimenta o homólogo chinês Xi Jinping

O presidente norte-americano Barack Obama cumprimenta o homólogo chinês Xi Jinping

Os Estados Unidos e a China anunciaram este sábado a ratificação conjunta do acordo sobre o clima alcançado na cimeira de Paris (COP21) em dezembro.

A Assembleia Nacional Popular, o parlamento chinês, ratificou hoje o acordo alcançado na cimeira do clima de Paris do ano passado, um importante passo para que o pacto possa entrar em vigor.

Os deputados votaram a favor de adotar “a proposta de rever e ratificar o Acordo de Paris”, no final da sessão bimestral da Assembleia Nacional Popular, informou a agência oficial Xinhua.

O presidente norte-americano, Barack Obama, afirmou que o tratado poderá ser visto pelas gerações futuras como “o momento em que finalmente decidimos salvar o planeta”. “Em última análise, vai marcar um ponto de viragem para o nosso planeta”, afirmou Obama, depois de ter sido anunciada a ratificação conjunta do tratado pelos Estados Unidos e pela China.

O Acordo de Paris é o primeiro pacto universal para combater as alterações climáticas e só entra em vigor após ser ratificado por pelo menos 55 países que somem no total 55% das emissões globais.

A ratificação do acordo por parte do Parlamento chinês era fundamental para conseguir esse objetivo, já que a China e os Estados Unidos são os dois países mais poluentes do mundo, somando cerca de 38% das emissões globais.

Destinado a substituir em 2020 o Protocolo de Quioto, o Acordo de Paris tem como objetivo manter o aumento da temperatura média mundial abaixo de 2 graus centígrados em relação aos níveis pré-industriais.

ZAP / Lusa

1 Comment

  1. Mais folhas de papel assinadas para limpar o traseiro.
    Que bom seria se a preocupação fosse mesmo genuína. Enquanto os “mercados”, de gente rica e sem rosto, falarem mais alto, a questão do ambiente será sempre desvalorizada, por mais acordos que assinem. Só vão parar quando derem cabo do planeta.
    É curioso como, os presidentes das grandes potencias, só ligam a esta questão do ambiente quando estão de saída. É o “show off” para ficarem bem na fotografia pois, até ali, tiveram que “obedecer” a esta gentinha rica e de mau carácter que só pensa em dinheiro. Quando a bronca estalar, a culpa será de quem? Dos pobres claro está.

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