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Escola do massacre que fez chorar Obama vai ser demolida

(cv) WSJ

foto: reprodução vídeo WSJ

A escola de Newtown, nos Estados unidos, onde em dezembro do ano passado 20 alunos foram mortos por um atirador, começou a ser demolida, informou na sexta-feira fonte local.

A demolição começou na quinta-feira. O edifício vai ser desmontado em peças e o processo vai demorar quatro a cinco semanas“, adiantou à agência France Presse uma porta-voz do município de Newton, no estado de Connecticut.

A 14 de dezembro, 20 alunos e 6 adultos foram mortos por um atirador na escola primária de Sandy Hook onde a sua mãe trabalhava, num dos piores massacres na história dos Estados unidos. O atirador e outra pessoa foram mais tarde encontrados mortos, elevando o total de vítimas para 28.

O atirador, vestido de preto, com tampões para os ouvidos e um colete utilitário verde-oliva, estava armado com uma espingarda Bushmaster XM15-E2S e 2 pistolas. Uma quarta arma foi encontrada no seu carro.

Acredita-se que pouco antes das 9h30 o atirador, Adam Lanza, tenha matado a tiro a sua mãe, Nancy, de 52 anos, em casa — onde mais tarde os investigadores a encontraram sem vida, de pijama, com vestígios de ter recebido quatro tiros na cabeça.

Aparentemente, depois da a matar, Lanza, de 20 anos, usou o carro da mãe para se dirigir à Sandy Hook Elementary School, onde forçou a entrada para dar início ao tiroteio.

No computador que Adam tinha em casa, os investigadores encontraram uma folha de Excel com assassínios em massa, com o números de mortos e feridos.

Adam usava nomes como “Smiggles”, “gayfortimk” e “queerforkimveer” para publicar online posts assassinos de massa, mostrado uma obsessão por tiroteios e massacres, — incluindo o massacre de Columbine, a 20 de abril de 1999, no qual 15 pessoas morreram, entre as quais 12 estudantes, um professor e os dois atiradores.

O massacre lançou um amplo debate sobre a circulação de armas de fogo no país e levou o presidente dos EUA, Barack Obama, a fazer um emocionado discurso no qual não conseguiu conter uma lágrima que correu o mundo.

 

ZAP // Lusa

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